
Porque preconizo a equiparação dos direitos civis e politicos das mulheres aos dos homens, EUFÊMEA pode ser um blog feminista. Porque sou admiradora confessa de Catarina Eufémia, EUFÊMEA pode ser considerado um blog reivindicativo, contestatário, lutador. Porque - ainda por cima - sou alentejana e baleizoeira, EUFÊMEA é também um blog isento de eufemismos.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Lembrou-me a minha avó Mêmê

"explicação dos pássaros"
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Fim-de-semana
domingo, 28 de junho de 2009
Hoje tropeçei num mundo de fantasia
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Coisas que não interessam a ninguém
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Desabafos

quarta-feira, 24 de junho de 2009
Amigo de fazer rir

O dono deste bar e cartoon (bartoon) é o homem que me faz rir todos os dias (ou quase) à hora de almoço. A mim e a grande parte do país. Aos leitores do Público e do também diário A Bola onde publica Barba e Cabelo.
Trata-se de um artista muito talentoso, muito criativo, muito inventivo, cheio de humor, donde ser alentejano não é um pormenor.
Obrigada Luís Afonso.
Projectos de curto prazo
Certo, certo é que eu tenho que ter sempre um projecto, um projectozinho, um plano, uma ideia sobre o que farei a seguir. Por isso dou por mim muitas vezes a meio da semana a pensar no fim-de-semana seguinte e o que mais me motiva é a oportunidade de estar com os amigos e as amigas que são tão poucos e estão tão longe. Hoje estava eu nesse dilema: vou não vou, combino com estes, combino com aqueles e, eis senão quando, recebo por e-mail a notícia de que vêm ter comigo.
Contra todas as previsões metereológicas (ninguém vai nem ninguém vem para Beja com este calor) e também do mapa astral (eh!eh!eh!) ... terei visitas.
E pronto! São coisas pequenas como esta que me fazem feliz.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Amanhã...
domingo, 21 de junho de 2009
...os escritores da nossa terra
Andei a dormir. Estive distraída. Não sei o que sucedeu. Não dei pelo lançamento deste novo livro. E ninguém me avisou. Descobri-o hoje. Ou melhor descobriram-no hoje por mim. Não é o primeiro da autora. Esse chamava-se "Malaquias" e foi lançado nas Andarilhas de 2007 se a memória não me engana. Agora temos o segundo já nas livrarias. Chama-se "Na minha casa somos sete". A autora é nossa conterrânea. É bibliotecária na nossa Biblioteca. É uma mulher grande, forte, criativa, cheia de garra. É Cristina Taquelim.Recebida por sm's agora mesmo
domingos de hoje

sábado, 20 de junho de 2009
A Primavera tem andado arredia. Começou tarde. Deu o "ar da sua graça" na semana passada, mas eu, apesar de ter estado de férias e perto do mar só fui à praia à noite. Na semana passada e hoje.Ao retrato de Catarina
Num fundo cavo de olheiras
Esses lábios resolutos
Boca de falas inteiras
Essa fronte aonde os brutos
Vararam balas certeiras
Contam certa a tua vida
Vida de lida e de luta
De fome tão sem medida
Que os campos todos enluta
Ceifou-te ceifeira a morte
Antes da própria sazão
Quando o teu altivo porte
Fazia sombra ao patrão
Sua lei ditou-te a sorte
Negra bala foi teu pão
E o pão por nós semeado
Com nosso suor colhido
Pelo pobre é amassado
Pelo rico só repartido
Tanta seara continhas
Visível já nas entranhas
Em teu ventre a vida tinhas
Na morte certeza tenhas
Malditas ervas daninhas
Hão-de ter mondas tamanhas
Searas de grã estatura
De raiva surda e vingança
Crescerão da tua esperança
Ceifada sem ser madura
Teus destinos Catarina
Não findaram sem renovo
Tiveram morte assassina
Hão-de ter vida de novo
Na semente que germina
Dos destinos do teu povo
E na noite negra negra
Do teu cabelo revolto
Nasce a Manhã do teu rosto
No futuro de olhos posto
Carlos Aboim Inglez
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Assim se vê a força do PC!

quarta-feira, 17 de junho de 2009
Cor de rosinhas rosinhas rosinhas



terça-feira, 16 de junho de 2009
Profano versus Sagrado: a cidade de Beja



É apenas um excerto da quinta carta (e última) que a freira Mariana Alcoforado enviou ao cavaleiro francês Chamily.
São apaixonantes estas cartas. Falam-nos de um amor arrebatador. Fugaz. Porque "o que é eterno é quase sempre fugaz". Carregado de sofrimento, mas ainda assim belo. Estão traduzidas em várias línguas. Já serviram de inspiração a escritores, filósofos, cineastas e pintores como Matisse e Modigliani.
Tenho várias edições das Lettres Portugaises. Gosto desta obra literária e gostava que Beja gostasse mais dela também. Que a estimasse e à figura de Mariana e que soubesse fazer delas uma fonte inigualável de turismo cultural. (Re) editando as cartas, fazendo a sua contextualização histórica, criando merchandising, promovendo visitas ao actual Museu, enfim, dando corpo a toda uma estratégia de comunicação e marketing que o tema e a cidade merecem.
Sem esquecer a este propósito As Novas Cartas Portuguesas escritas, em 1972, por Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Há ligações possíveis à actualidade e a diferentes períodos da História Portuguesa. O Arte Pública já o soube demonstrar e bem através da sua peça Marianas. Por exemplo!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Nem de propósito...
Ao que isto chegou!
Comme Myriam, près de 1 million de Portugais sont considérés comme des prestataires de service. Mêmes s'ils pointent chaque jour à l'usine ou au bureau, avec des horaires fixes et des collègues de travail qu'ils fréquentent depuis des mois, voire des années, leur patron reste un simple client à qui ils facturent une prestation et qui peut interrompre la collaboration du jour au lendemain. "Comme on présume que tu es indépendant, tu n'as aucun des droits d'un salarié", s'irrite-t-elle. Pas de congés payés, pas d'indemnités de chômage ou journalières pour maladie.
domingo, 14 de junho de 2009
Desafio: escrever a fotografia, dizê-la
domingos de ontem
beber uns copos na confusão do bar conversando. caminhar noite fora para casa a pé. um tanto ao quanto almariados. divertidos. enfim. adivinhar-te e tu a mim. adormecer entrelaçados. acordar tarde. levar o pequeno-almoço à cama naquele tabuleiro gigante. dormir outra vez. talvez. tomar um banho para dois retemperador e tomar um café de óculos escuros. estar assim a contemplar o dia. o fim do fim-de-semana. voltar para casa e inventar um almoço. comer com calma. deixar os pratos a repousar na mesa. sair para ir tomar outro café. depois entrar no carro e ir ver os campos verdes, castanhos, amarelos consoante a altura do ano. chegar a casa outra vez. ficar queda e muda a ouvir música. aconchegada. pensar em ir jantar fora àquele sítio assim. tomar aquele vinho tinto. conversar, conversar, conversar. partilhar a cama. a noite. o princípio do dia. e esperar que o amanhã seja …contigo, outra vez.
sábado, 13 de junho de 2009
Estereótipos e preconceitos

Foi por pura curiosidade que comecei a comprar o jornal "i". Aliás, o primeiro exemplar que li foi-me oferecido. Agora compro-o com regularidade mas apenas ao fim-de-semana. O meu jornal dos outros dias é mais público. E compro o "i" ao sábado porque ele trás um suplemento (que é uma revista) chamado "nós" que é editado por Pedro Rolo Duarte ex-editor da extinta belíssima revista DNA que consumia e colecciona avidamente. Todas as semanas a "nós" é dedicada a uma característica dos portugueses. Já tenho a dos criativos, a dos descobridores e a dos chicos espertos. E hoje fiquei com mais uma: a dos preguiçosos. O tema é engraçado, mas...A equipa redactorial desdobrou-se em esforços e foi falar com a Associação Nacional dos Amigos da Sesta, com a Sociedade de Apreciadores de Nuvens e deu à estampa duas crónicas, sendo uma delas escrita por um bloguista. Interessante até aqui. E interessante também pelas fotografias encenadas que tirou ao dia-a-dia de dois ou três preguiçosos. Mas, ...dizia eu lá atrás, os jornalistas cederam à tentação fácil de ir falar também - adivinhe-se com quem? - alentejanos mergulhando assim no grande estereótipo daquilo que é a preguiça. É claro que o resultado foi desastroso. A reportagem, em si mesma, tem muita falta de elemento humano, abusa dos adjectivos e de considerações do senso comum, não oferece dados quantitativos, é um mero exercício de escrita criativa em torno de um preconceito. Os lugares visitados foram Beringel, Serpa e Baleizão a que apelidaram de vila. Não gostei!
Já não consegui dormir a sesta!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Ervas de Beja espalham-se pelo País





