Quando chegaste cá a casa eras tão piquinininha. Fui buscar-te a Beja e a dona da tua mãe, a Marisela, e o dono da tua mãe, o Rafa, levaram-te a ti e a mim desde as traseiras da Igreja onde moravas até ao jardim do bacalhau. Nunca tinhas saído à rua e aMarisela apertou-te com as duas mãos contra o peito e levou-te. Chegámos ao destino estavas suada. E assustada. Depois vieste no porão do autocarro. Que horror. Construi a tua casa na marquise, mas depressa te "puxei" para a sala. Deste saltos e saltinhos,espreitaste cantos, cheiraste tudo à tua volta. E escondeste-te maganinha.
Por tudo e por nada miavas! Quando me vias sair miavas. Quando me vias regressar miavas.
Eh, eh! Agora já quase que não cabes na casa de banho!
Adoras fitinhas, fios, gadilhos...
Que sabor terá?
e vicios!
Jogou-se ou recuou?
Um dos lugares predilectos: a estante.
Na secção da gastronomia!
Cabe num envelopezinho almofadado de correio azul, mas não a envio para lugar algum. Ai não envio não!
Ma tigreeeesse!
Então não é que bebeu a água das velas?
Uma das raras vezes em que se deteve na sua cama!
Linda! Dormitando...
O flash incomodou-a!
Nos lençolinhos frutacores...
Pois!
Preparadas - eu e ela - para levar a cabo um projecto de filmagem com tripé novo e tudo. Ficámos assim: expectantes!
Ou eu tenho muito papel ou a bicha é erudita!
Chama-se a isto "dormir sobre o assunto".
Claro!