sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

absence


tranquei-me a cadeado nesta ausência de ti. já não quero daqui sair. nem voltar atrás. estou cómoda. protegida. não me encontrarás mais suspensa. estou trancada. fechada. virada para dentro. num tipo de casa interior. no meu refúgio. já não me chamas lá fora. não te oiço. não te vejo. não te procuro. estou melhor assim. fechada outra vez. trancada. não para a vida não penses, mas para ti. e o interior é confortável. o meu interior. agora calmo. tranquilo. depois das confissões. que alívio. quase pecar e quase rezar para me redimir de absolutas descobertas. interiores. que paz. não batas à porta. tranquei-me numa ausência de ti. não batas. ou se quiseres experimenta a bater para ver se ainda estou lá. nessa altura, como agora, soube e saberei e saberás que perdeste as chaves de mim.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Orçamento de Estado...

















qual é o que temos que ler para saber a verdade?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Interrogo-me e espanto-me!! AH!

Não sou "amiga" de ler aquele tipo de e-mail's. Aliás, durante uns tempos em que mudei de endereço nem o revelei a certas pessoas precisamente para evitar que me enviassem aquele tipo de e-mail's. Tenho um amigo, cuja susceptibilidade não quero ferir a cujo e-mail coloquei um filtro porque ele adora enviar aquele tipo de e-mail's.
Falo daqueles parvos. Com piadinhas e piadolas. Com apresentações pirosas em Power Point, com fotografias foleiras e com letrinhas redondas de gaja tipo comic sans MS. Daqueles que no final te incitam a enviar os ditos para mais 10 amigos ou amigas, caso contrário morrerás ou coisa pior.
Mas hoje...hoje abri um desses e-mail's cujo assunto era qualquer coisa como "PSP divulgem!".
Abri e qual não é o meu espanto quando leio que um grupo de romenos, ou moldavos, ou kosovares já nem sei, enfim, que esse dito grupo que era já no final do texto uma máfia tinha invadido um teatro e, no final do espectáculo, com as luzes apagadas tinha roubado todos os espectadores sob a ameaça de uma G3. TXIIII!!!!! Depois também tinham roubado crianças das partes de trás dos carros, depois já tinham isto, aquilo e aqueloutro.
Como se não bastasse apresentavam fotografias de pessoas dessas nacionalidades.
SE ISTO NÃO É XENOFOBIA, então É O QUÊ?
E como é fácil propagá-la, não? Interrogo-me e espanto-me!

domingo, 24 de janeiro de 2010

E esta, hein?

Então não é que alguém veio pesquisar no meu blogue (sim! porque temos acesso a essas coisas todas) os termos "foda alentejana". Hum? Onde quereria chegar? Mais: existe mesmo uma tipicamente e exclusivamente alentejana?

Está sempre a queixar-se do seu trabalho?














Está sempre a barafustar? A dizer mal do seu trabalho? Pois fique sabendo que é um(a) pobre e mal agradecido(a). Vá! Ponha aqui os olhos e repita comigo: "Não vou mais reclamar do meu trabalho". Repita. Repita comigo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

faz hoje uma semana...

...estávamos nós no Desassossego e eis que um homem me olha com ar enternecido e me pergunta "Mas quem é a sinhora?".
Respondi o que se pode responder a um desconhecido e ele pediu-me papel e caneta onde escreveu qualquer coisa como não sei quê Babosa ponto não sei quê.
Hoje, passada uma semana, prometo que vou pesquisar e ouvir.

3 meses e meio depois

















Estou desconfiada que quem estava escalado para isto era o jornalista Carlos Pereira, mas à última da hora aconteceu um imprevisto ou estava a editar o Alentejo Popular e foi uma suplente fazer a entrevista. Ou será que foi de propósito? Hein?

dona de casa desesperada procura máquina de secar roupinha

Adivinha

Lembro-me delas no bar "O Rato e a Flauta".
Depois lembro-me delas na "Casa da Cultura".
Agora fui encontrá-las no "Pax-Julia".
Sabem do que falo?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CARTA ABERTA

Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Beja,

Tomei a liberdade de dirigir-lhe esta carta esperando que a mesma receba da sua parte a melhor das atenções. Sou uma jovem alentejana, natural de Beja, profissional ligada às artes, mas não artista e escrevo-lhe para lhe apresentar a minha indignação. Na qualidade de produtora de uma suposta associação de actividades culturais denominada drAMA, encontro-me actualmente a formular a candidatura aos apoios financeiros directos, do tipo anual, do Ministério da Cultura.

Com efeito, é preciso preencher os respectivos formulários neles devendo constar dados como: a identificação completa da entidade que se candidata, a sua natureza juridica, a sede e zona onde exerce maioritariamente a sua actividade, um breve historial da entidade, notas biográficas acerca dos responsáveis pela direcção artística e pela gestão administrativa e financeira. Note-se que até aqui estão, para já, envolvidas, pelo menos, três pessoas.

De seguida, nos ditos formulários deve a associação dar conta do seu Plano de Actividades sendo que a drAMA associação se assume como uma estrutura de criação na área do teatro, as propostas que fazemos para um ano de actividade cinjem-se a 4 estreias o que equivale a dizer que temos três meses de preparação e exibição para cada uma (12/4=3). Subjacente a cada trabalho/actividade/peça devem estar descritos os objectivos artísticos e profissionais, as linhas de orientação e estratégias de desenvolvimento, o que considero muito salutar, pelo que somos convidados a dar também conta dos mesmos nos respectivos formulários do Ministério da Cultura ou o mesmo será dizer da Direcção Geral das Artes. Mas não só!

Fazer uma candidatura aos apoios directos do Ministério da Cultura obriga ainda a que indiquemos quais as actividades a desenvolver em território nacional e no estrangeiro, que indiquemos como e por quem são constituídas as equipas artísticas e técnicas, que explanemos acerca do público-alvo que visamos atingir e das iniciativas de captação e sensibilização de públicos que iremos desenvolver. Há ainda que desenvolver um plano de comunicação gizado para atingir tais objectivos.

E, num outro formulário não menos importante, devemos fazer toda a previsão orçamental do ano indicando estimativas orçamentais, tais como: os encargos com pessoal, espaço, equipamentos, produção, gestão, comunicação e outros e ainda receitas estimadas, tais como: receitas próprias, leia-se bilheteira, acordos de co-produção, patrocínios, mecenato e outros apoios e financiamentos.

Dá trabalho, senhor Presidente. Também dá gozo, é verdade, mas dá trabalho preencher tanta papelada para no final concluirmos que (e é para estes dados numéricos que chamo a sua atenção) para concluirmos que o Ministério da Cultura(MC) atribui, em 2010, apenas e só 85 mil euros às estruturas de criação. Faça as contas senhor Presidente. O Alentejo tem o distrito de Portalegre (15 concelhos), de Évora (14 concelhos) e de Beja (14 concelhos). Temos 43 concelhos. Se cada um deles tivesse uma estrutura de criação (que bem pode ser o caso), teríamos um apoio na ordem dos 11% já que o MC apenas apoia 5 estruturas.

Estas tanto poderão ser da área das artes plásticas e fotografia, como de cruzamentos disciplinares, como de dança, música ou teatro. O que me leva a concluir que o teatro pode nem sequer ser contemplado no final da avaliação do MC.

Repare: o Alentejo é a única região cujos apoios têm 2 digitos (85 000), o Algarve (com apenas1 distrito/Faro) poderá ser apoiado com 108 000, o Centro com 375 000, Lisboa e Vale do Tejo com 485 000 e o Norte com 575 000.

Ora se fizermos as contas e dividirmos os 85 000 do Alentejo pelas cinco candidaturas a apoiar facilmente concluímos que a cada uma respeitára apenas 17 000 euros. Falemos de moeda antiga para isto soar mais real: 17 000 euros são, nada mais, nada menos, que 3400 contos.

Ora bem! Uma estrutura como a drAMA tem um director artístico que é ao mesmo tempo responsável financeiro, encenador e actor, uma produtora que é ao mesmo tempo cenógrafa e figurinista, duas actrizes, um técnico de som e um técnico de luz. Contabilizámos 6 pessoas. Se cada um ganhar 1000 euros, à excepção dos técnicos que são contratados à hora, tínhamos ao final do ano 48 000 euros. Isto, está claro, a recibos verdes. Sem segurança social, sem irs, sem subsídio de alimentação, sem seguro de saúde.

Depois há muitas mais contas a fazer (deslocações, cenários, adereços, consumiveis, cartazes, etecetera, etecetera), mas pensemos apenas na renda. Alugamos um espaço por 500 euros mensais o que perfaz, no final de cada ano, a módica quantia de 6 000 euros.

Ora veja só a importância que a Autarquia que dirige assume neste panorama. A sua e as restantes do distrito. Se não for o poder autárquico a apoiar as estruturas de criação, nomeadamente através de subsídios e da cedência de espaços como poderemso subsistir? Com mecenato? De quem? Do LACameirinha? Da EDAB? Da EDIA? As grandes empresas do concelho? Com a bilheteira dos espectáculos? Com a itinerância?

O MC não cumpre a sua tarefa de descentralização da oferta cultural. O MC não cumpre com a sua função de corrector de assimetrias regionais. O MC não concorre para a consolidação das entidades e actividades de criação.

Estruturas como drAMA criam postos de trabalho, oferecem serviços educativos, promovem estratégias de sensibilização de públicos, são instrumentos de desenvolvimento económico e de qualificação e, ainda, de inclusão e coesão sociais.

Por tudo o acima exposto, senhor Presidente vou colocar-me ao lado dos protestos que terão lugar no próximo dia 27, em Moura, e que reunem 3 estruturas da região: os grupos de teatro "3 em Pipa", de Odemira; "Teatro Fórum", de Moura e "Lêndias d' Encantar", de Beja".

Contamos com o seu apoio para a prossecução dos nossos objectivos, a bem da cidade de Beja, do concelho e da região.

Assinado,

drAMA (real)

Onde é que é Beja?

Diabo gostoso


Hoje um rapazito deu-me a provar uns
cigarros de baunilha.

Fiquei com os lábios doces.

Ninguém diria que fumei um black devil.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E pronto!














Já tenho cartão de cidadã!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mais Alentejo, Mais Aldrabice

A revista Mais Alentejo está registada com a indicação de que a directora-adjunta é Susana Cristina Silva Ferreira e que o seu editor é José António Biléu Sancho, tratando-se de uma revista de periodicidade mensal.
Contudo, e tendo consultado a ficha técnica do exemplar n.º 84, de Julho/Agosto de 2008, os serviços da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) verificaram que actualmente a directora-adjunta é Filomena Ramos Sancho (atente-se no apelido) e que a editora é a sociedade Matrofisga, Lda., (um nome interessante!!??). Foi também verificado que a revista passou a ser bimensal e constatou-se ainda que o logótipo característico da revista foi alterado, sendo agora utilizado um tipo de letra diferente, assim como uma outra imagem figurativa e gráfica. (meras questões estéticas?).
Através de ofício foi o Director da revista notificado pela ERC para se pronunciar acerca das irregularidades detectadas. Contudo, nada disse.
Assim, "em reunião de Conselho Regulador do dia 25 de Novembro de 2009, foi deliberado instaurar-se procedimento contra-ordenacional contra a revista por violação do disposto no artigo 8º do Decreto Regulamentar n.º 8/99, de 9 de Junho, consubstanciado na falta de comunicação, no prazo de trinta dias, da alteração do título, da periodicidade, do director-adjunto e do editor."
Se tem dúvidas confirme tudo na ERC. (não consigo fazer o link para o texto certo)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

................................................se Beja tivesse um jornal diário...
.... .......................................................................................havia dias em que ficava em branco?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

...e de repente...

...lembrei-me da Festa Alentejana e das obras na casa da doutora Susana.
PLIM!

Propaganda Oculta

Nem sei o que diga a propósito do caso Propaganda Oculta. Prefiro esperar pelos resultados do inquérito do Ministério Público para me pronunciar. Não vou falar de cor que isto realmente são assuntos sérios demais. Mas convenhamos não fiquei surpreendida!
A não ser, claro, com o comunicado da DORBE que, ao invés de se desmarcar da situação e de a censurar continua a alegar que a mesma faz parte da política de perseguição do actual executivo ao PCP.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Alguém me explica?

Por que razão eu, contribuinte fiscal número tal e tal tenho que pagar as deslocações da deputada Inês de Medeiros que foi eleita pelo círculo eleitoral não sei bem de onde, de Paris para Lisboa só porque a senhora tem casa na capital francesa, alguém me explica?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Começar o ano em festa(s)

Hoje foi dia de festa! Desde o ano passado que ando em festa. Primeiro a do Natal, depois a do "patrão", depois a do Ano Novo. Agora a dos sobrinhos que fizeram anos, um na sexta, outro hoje. E para a semana será outra vez dia de festa. O mais pequenino de todos os sobrinhos fará anos também. Ofereci ao mais velho "O meu primeiro livro de política", de Jorge Sampaio e ao do meio Legos da Star Wars. Eles gostaram. E eu também. Eu gosto de festas!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

questões comezinhas

Desde quando é que eu me sujeitava a tanto por pertencer a um partido?
Desde quando é que um partido me impunha disciplina de voto?
E mais... desde quando é que além de fazer isso ainda abria excepções só a alguns deputados?

A LIBERDADE não tem preço. De facto!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

fds prolongados e mini-férias. marque já!

Se é daqueles que costuma planear o ano com a devida antecipação e aproveitar os feriados para colar com as férias prolongando-as mais, então anote aí, pois 2010 é escasso nessas oportunidades.
Do total de 14 feriados, civis e religiosos, de que dispomos todos os anos, cinco vão coincidir cocm fins-de-semana. Azarete!
Quanto aos restantes ora veja...
Carnaval, 16 de Fevereiro - terça-feira
Sexta-Feira Santa, 2 de Abril - sexta-feira
Páscoa - sábado
25 de Abril - sábado
1.º de Maio - sábado
Dia de Portugal, 10 de Junho - quinta-feira
Corpo de Deus, 3 de Julho - sábado
Assunção de Maria, seja lá o que isso for, a 15 de Agosto - sábado
Implantação da República, 5 de Outubro - terça-feira
Dia de Todos os Santos, 1 de Novembro - segunda-feira
1.º de Dezembro - quarta-feira
8 de Dezembro - quarta-feira
Natal, 25 de Dezembro - sábado
Dia 1 de Janeiro - sábado

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

em 2010 gostava...

que os impostos baixassem;
que os salários, pensões e reformas subissem;
que as taxas de juro e os combustiveis descessem;
que todos tivessemos direito a "paz, pão e habitação";
que houvesse eleições antecipadas e o Sócrates fosse pró caralho!
que a Manuela Ferreira Leite fosse reeleita em congresso para o barco ir mesmo ao fundo;
que a esquerda dividida ganhassem ainda maior destaque no Parlamento para impor as suas opções;
que Cavaco desse lugar a alguém mais alegre sem ser o Alegre;
que o PS de Beja, não, reformulo... que Pulido Valente, do PS, em Beja, conseguisse cumprir na íntegra o seu programa eleitoral.
e para mim, em 2010 gostava...
que fosse possível adquirir um tv plasma;
que fosse possível instalar a tv por cabo;
que fosse possível comprar uma Nexpresso;
...e ainda...
que fosse possível cumprir com a dieta da nutricionista;
que fosse possível cozinhar mais e com mais tempo do que no ano anterior.
...e ainda...
que fosse possível realizar pelo menos dois de sete projectos ambiciosos com nomes que vou aqui inventar para ninguém perceber do que se trata:
1) retro
2) desenfeudados
3) terra de minh'alma
4) diááááááário
5) bio
6) vsgfue7903hgkl
...e ainda...
que fosse possível receber mais amigos e amigas...
que fosse possível viajar para parte incerta;
que fosse possível cumprir o designio do meu sobrinho mais velho;
que fosse possível aprofundar conhecimentos nas áreas da literatura, pintura, cinema, fotografia, música, dança e teatro (nem que fosse com a ajuda de enciclopédias).
...e para todos vocês e eles e eu também...
gostava que tivessem muita saúde para poderem trabalhar, muito trabalho para poderem ganhar dinheiro e muito dinheiro para poderem realizar todos os projectos que ambicionam e para gozarem a vidinha.
...e finalmente ...
gostava que tivessemos todos muito amor porque "ele é louco e não devemos fazer pouco".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

em 2009 não gostei...

não gostei que o Sócrates fosse reeleito primeiro-ministro; não gostei de ver aumentar os números do desemprego; não gostei de ter de trabalhar a certos sábados e domingos; não gostei de perceber que os jogadores de futebol ganham cada vez mais dinheiro; não gostei que o IP8 não avançasse; não gostei da programação do Pax Julia; não gostei da morte do amigo Lança; não gostei que os casos Freeport, Face Oculta, Apito Dourado, Casa Pia, Operação Furação, BPN, BPP e BCP não apurassem responsáveis; não gostei que me levassem o meu tio Quim; não gostei da pandemia da gripe A; não gostei que as minhas confidências afastassem as pessoas de mim própria; não gostei que não houvesse Palavras Andarilhas; não gostei que não houvesse foguetes na passagem de ano; não gostei do adeus de Figueira Mestre; não gostei da forte ameaça da entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico; não gostei do Diário do Alentejo desse ano; não gostei que o aeroporto de Beja não descolasse.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

em 2009 gostei..

gostei de fazer campismo; gostei de visitar a minha cidade pelo menos cinco vezes; gostei que me fizessem limpezas de pele e massagens; gostei da eleição de Barack Obama; gostei de comer muito sushi; gostei de certos sms's extemporâneos; gostei da prenda de Natal do meu sobrinho mais velho: um postal tamanho A4, feito por ele no atl onde dizia "tia, desejo que encontres o namorado certo e que deixes de fumar"; gostei de me envolver nas eleições legislativas sem que ninguém desse por isso; gostei de mudar de casa; gostei da ponte de dia 8 de Dezembro; gostei de ir escrevendo no meu blogue; gostei de cessar actividade como trabalhadora independente, vulgo, precária; gostei de ir várias vezes a Lisboa, mas gostei mais de voltar de lá; gostei que o Pulido Valente tivesse ganho em Beja; gostei do aparecimento do verbo postar e do verbo desamigar; gostei de ler o Público todos os dias; gostei de beber vinhos tintos de reserva e da casa a copo; gostei de ver publicados alguns trabalhos meus na imprensa; gostei de oferecer prendas; gostei de receber os meus amigos e amigas; gostei de suspender a descrença e assistir a espectáculos de música, dança e teatro; gostei de me demitir em massa de um jornal que não conferia liberdade editorial; gostei de viver com um amigo pela primeira vez na vida; gostei de ir a uma casa de fados very tipical; gostei de chegar a casa, abrir as torneiras e a água sair barrenta (foi sinal de que me ausentei uns dias).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

a minha passagem de ano


só me ocorre dizer que a mesma garrafa não foi vazada duas vezes no mesmo copo!