1 semana e 1 fim-de-semana sem palavrinha alguma.
Às vezes, muitas vezes é melhor estar caladinha.
Porque preconizo a equiparação dos direitos civis e politicos das mulheres aos dos homens, EUFÊMEA pode ser um blog feminista. Porque sou admiradora confessa de Catarina Eufémia, EUFÊMEA pode ser considerado um blog reivindicativo, contestatário, lutador. Porque - ainda por cima - sou alentejana e baleizoeira, EUFÊMEA é também um blog isento de eufemismos.
domingo, 25 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Uma coisa, uma coisa
Tenho uma "coisa" com os homens dos restaurantes! Ou melhor, os homens dos restaurantes têm uma "coisa" comigo. Havia um que, com a desculpa que queria colocar os dados dos clientes numa base de dados, me surripiou o número de telemóvel e me enviava mensagens do mais estranho. Demorei a descobrir quem era. Não associava.
Depois com outro tinha que profissionalmente negociar preços de refeições, cardápios, descontos, pagamentos, etecetera. Agora todos os dias, mas todos, todos os dias me envia uma mensagem lá para as 11h35m com a ementa do dia.
Diariamente lido com outro. Vou almoçar a um sítio que é restaurante, self-service e café e fico invariavelmente sentada no café onde como a minha tosta mista e a minha meia de leite. Pois bem! O homem não se habitua. Não se conforma. E meia volta diz-me "deixe isso, não coma essas porcarias, isso faz-lhe mal" ou "hoje só para lhe abrir o apetite digo-lhe que o prato do dia é tal, tal e tal", ou ainda "venha daí faça uma visitinha ali ao lado". Bom. Todos os dias (ou quase) estas reprimendas. Vai de lá, ontem, dia 15 de Abril, um bom dia para se recomeçar uma dieta, não é? - resolvi ir ao self service comer uma sopinha. Tchiii e o contentamento do homem? Só visto!
É assim. Tenho uma "coisa" com os homens dos restaurantes. No caso concreto deste acho que me via engordar dia após dia e não lhe caia bem.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Olha!
Vieram pesquisar no meu blogue pela palavra "mainante".
A minha avó é que tinha razão!
Ela alertava-me sempre: "tem atenção aos mainantes".
A minha avó é que tinha razão!
Ela alertava-me sempre: "tem atenção aos mainantes".
quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Assim estou eu!
Lembram-se daquela senhora dos anos 80 que aparecia televisão adentro aflita com a roupa por lavar e num grande dilema que imediatamente solucionava?
Ela dizia assim: "Já escolhi!"
E depois passados uns segundos que em televisão podem parecer horas, a surpresa: "É Candy".
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Hoje...
...dei por mim a pensar no novo paradigma de relação do século XXI e descobri o quão antiquada sou. E como gosto de sê-lo!
Que bom!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
delírios primavero-febris
Abril não é apenas um mês. Mais um mês. Abril é a estação. Traz com ele a prima Vera. A democracia. O fim da censura. A libertação e a libertinagem. Os cravos e as rosas. O calor. A palavra e a voz quente. A LIBERDADE e os delírios febris.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
3º LUGAR:
Um mão cheia de…(João J.)
Um mão cheia de…(João J.)
Levava na mão
Cheia de feijão
Para trocar
Por pão.
Cheia de feijão
Para trocar
Por pão.
Levava um
Chimpanzé
Para me coçar
O pé.
Levava um
Cão
Para meter medo
A um ladrão.
Encontrei
Um leão
Que me comeu
O feijão e o cão.
Encontrei
O Barnabé
Que me levou
O chimpanzé.
O meu sobrinho mais velho ganhou o segundo e o terceiro lugares num concurso de poesia. Se pensarmos que também é sobrinho do poeta Gastão Cruz, então não nos admiramos assim tanto!?
terça-feira, 6 de abril de 2010
dúvida pertinente
Ela sabe que a grande questão do momento, aquela que o assola, consiste em saber se ela optou novamente pelas boxer's de cintura descaída ou se, pelo contrário....
segunda-feira, 5 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Margarida
Ai, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que farias tu com ela?
-Tirava os brincos do prego,
Casava c'um homem cego
E ia morar para a Estrela.
Mas, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que diria a tua mãe?
- (Ela conhece-me a fundo.)
Que ha muito parvo no mundo,
E que eras parvo também.
E, Margarida,
Se eu te desse a minha vida
No sentido de morrer?
-Eu iria ao teu enterro,
Mas achava que era um erro
Querer amar sem viver.
Mas, Margarida,
Se este dar-te a minha vida
Não fosse senão poesia?
-Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem efeito.
Nesta casa não se fia.
Se eu te desse a minha vida,
Que farias tu com ela?
-Tirava os brincos do prego,
Casava c'um homem cego
E ia morar para a Estrela.
Mas, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que diria a tua mãe?
- (Ela conhece-me a fundo.)
Que ha muito parvo no mundo,
E que eras parvo também.
E, Margarida,
Se eu te desse a minha vida
No sentido de morrer?
-Eu iria ao teu enterro,
Mas achava que era um erro
Querer amar sem viver.
Mas, Margarida,
Se este dar-te a minha vida
Não fosse senão poesia?
-Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem efeito.
Nesta casa não se fia.
Letra: Álvaro de Campos
Música e voz: Camané
Subscrever:
Mensagens (Atom)