quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cor de rosinhas rosinhas rosinhas









Acho-lhes piada quando sobre uma cama relaxadas meio despidas, meio vestidas são enquadradas por uns titulos assim tipo "Estou deprimida" ou "Quero muito ser mãe" ou ainda por exemplo "Encontrei o meu princípe encantado". Sempre com o mesmo ar penteado, muito arranjadinho, a perna ao léu, os decotes descaídos. Sem olheiras, sem rugas, sem nada a destoar.
Ou quando surgem nas bancas grandes manchetes como "Fulano mata Fulana" e nós, logo, logo ficamos sem saber se se trata de um facto da vida real se das telenovelas. Veja-se o ar enamorado dos casais, as suas casinhas compostas tão arrumadas que parece que ninguém lá vive. São muito interessantes estas revistinhas. Tanto se servem delas actores, actrizes, jornalistas, jogadores de futebol como políticos. E não são todos tão lindinhos? E elas tão belas?
Vem isto a propósito de dois episódios recentes. UM: Enquanto lia uma destas revistas no café uma colega comentava "Ai, estas revistas são todas uma treta" e logo a seguir, sem querer, descaiu-se e disse "Olha a não sei quantas (não me lembro) cortou a franja". DOIS: No bate-papo do gmail aparece associado ao nome de uma amiga a frase "Apetece-me desaparecer daqui" e depois a foto é a de uma menina linda levantando a sainha em ar de não sei quê e um sorriso nos lábios.
Nuns casos como noutros há qualquer coisa que não bate certo!

1 comentário:

Anónimo disse...

...e quem disse que tinha de bater certo?!!!Muitas vezes, por detrás de um belo sorriso existe uma enorme tristeza...