Porque preconizo a equiparação dos direitos civis e politicos das mulheres aos dos homens, EUFÊMEA pode ser um blog feminista. Porque sou admiradora confessa de Catarina Eufémia, EUFÊMEA pode ser considerado um blog reivindicativo, contestatário, lutador. Porque - ainda por cima - sou alentejana e baleizoeira, EUFÊMEA é também um blog isento de eufemismos.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
O Sol agora está em todas. Até em Beja!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
une lettre pour moi, s' il te plâit!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
quid juris?
domingo, 14 de fevereiro de 2010
faz-me sentido
dominguinho, domingozinho
acerca das escutas
sábado, 13 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
zapping
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Coitado!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
FARMVILLE
Tive um facebook. Durou um Verão.
Aborreci-me daquilo tudo e num ápice TRUZ! Delete.
Não importa agora explicar-vos porquê.
Aliás, isto só vem aqui à laia de conversa para eu puder falar de uma coisa chamada FARMVILLE à qual só se tem acesso por via do tal Facebook e na qual muitos dos meus amigos, conhecidos e familiares andam viciados.
Dos novos aos velhos, dos grandes aos pequenos.
Fénomeno, aliás, que não consigo entender de todo em todo.
Um dia numa caixa multibanco ouvi uma senhora dizer pró rapaz. "Espera aí que eu tenho que carregar a net por causa da quinta".
Noutro, a minha cunhada para o meu irmão "Tenho que ir ali apanhar as laranjas" (seria laranjas?). Já não me lembro.
Noutro ainda, "sai daí, despacha-te senão os morangos murcham".
Mas a mais linda de todas foi a de uma conhecida que ao abrir a dita quinta exclamou virando-se para o seu amigo "OLHA! FERTILIZASTE-ME!".
BEJA não se orgulha. Eu também não

De madeira feitas, chão de terra batida, telhado de zinco: autênticas barracas. Era nelas que viviam. Foi nelas que viveram durante várias gerações.
Depois, filhos mais abonados foram erguendo em altura muros de pedra e azulejo, portas de alumínio e marquises, alpendres e quintais, casas de banho.
A autarquia e a junta de freguesia foram investindo no saneamento básico: água, electricidade, esgotos. As casas foram-se valorizando. Não para o mercado imobiliário, mas para quem nelas morava. E a própria vida dessas pessoas também. A pouco e pouco surgiram os arruamentos, depois os sinais de trânsito, a seguir mas muito, muito tarde os baldes do lixo. E ao mesmo tempo um sem número de infra-estruturas. Um centro de dia que presta apoio domiciliário e serviços de lavandaria. Uma creche, um jardim-de-infância e uma escola primária. A qualidade de vida aparentemente melhorou.
Mas será que foi mesmo assim? Será que as pessoas não prefeririam ter os seus filhos numa escola na cidade? Será que não prefeririam tê-los longe da lixeira de Beja que lhes era despejada à porta? Será que não estariam melhor se estivessem num outro bairro também na cidade? Longe da venda da droga? Longe das armas? Longe do café de Beja que mais cerveja vende?
Aquelas pessoas têm que ser disseminadas. Têm que sair dali. Têm que poder estudar noutra escola que não a de santa maria que é em si mesmo um prolongamento do seu problema. Têm que ser construídas casas de habitação social para aqueles agregados familiares. E não vale a pena virem com projectos de sensibilização anti droga como este que agora se lança denominado “abre a pestana”. O que interessa àquela gente é poder ver-se livre do estigma, da hostilização, do ostracismo a que estão desde sempre votadas. Integrar é a palavra-chave. Por isso, senhores, arranjem soluções e IMPLODAM o tão ironicamente chamado BAIRRO DA ESPERANÇA.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Beja Digital

A máquina a trabalhar
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Os executivos comunistas de Carreira Marques e de Francisco Santos nunca tiveram oposição à altura. Quem sabe se não foi também por isso que o partido comunista se manteve durante tanto tempo no poder?
Agora PS e Pulido Valente que se preparem: a CDU não vai dar-lhes descanso! Ainda não se convenceu que perdeu a Câmara Municipal de Beja e não quer convencer-se. Aliás, já está em campanha para as próximas autárquicas.
Porém terá que ser mais objectiva, clara, directa e apresentar casos concretos, factos, números se quer ser levada a sério. As pessoas sabem distinguir informação de mera propaganda!