segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Chiado e Cuba

"Bonjour. Estou no Chiado (esta Paris em Lisboa), espero um amigo, digo não aos pedintes (este ano são mais!) e não me sai da cabeça a reportagem que li ontem. Tema: Cuba!"

Parece que uma coisa nada tem que ver com a outra. Mas tem!
Tem tudo a ver!

Elemento comum: a miséria!

E eis que feita fina na Bénard digo para as francesas da frente "la câmera n'esta pas bien ici", pensando que alguém pudesse passar e puxá-la, zás.

Fiquei impressionada com a opulência característica do Chiado, limpo, arranjado, iluminado, cheio de gente, de frenesim, de chapéus de chuva, de cartões de crédito, de operações multibanco e de pobres de mão estendida.

Na reportagem que lera a realidade tinha outro rosto, outros contornos, outras cores e, apesar de não existirem mãos estendidas, havia também fome, necessidade de pedir para colmatar a fome.
Fugi e fui-me embora dali.

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