segunda-feira, 23 de agosto de 2010

e a natureza das scrofas

Esta é a história de uma scrofa com várias tetas. Uma scrofa tetuda. Mamalhuda. Uma scrofa da fome que dá em fartura. Gorda que só visto. Banhuda. Banhenta. Uma scrofa a quem tudo chupam mas que também engorda à conta, embora sem fins lucrativos. Usurpadora. Chula. Vampirinha. Suga suga.

A scrofa em questão vive de dinheirinhos que lhe atiram em tranches e ela chaforda com o focinho no chão. Há muitas por aí. Necessárias, mas não forçosamente de engorda.

A scrofa cria postos de trabalho. Emprego. Dá, por isso, também de comer a muita gente o que nos dias que correm é bom, muito bom. Nem sempre com os direitos mais elementares garantidos, é certo, mas que importa isso hoje em dia?

A scrofa tem, portanto, filhinhos à mama. No entanto, é ela própria também uma garganeira, comilona para se encher até arrotar.

A scrofa tem um cartão da Repsol que dá para viagens e viagens e viagens e viagens. Outro da Brisa que dá para portagens e portagens e portagens. Tem outro que dá para almoços e almoços e almoços. E coincidência serve também para jantares e jantares e jantares. Ao mesmo tempo que para viagens ao estrangeiro, alojamento em hotéis, enfim.

A scrofa banhuda e bedunhenta dispensa o patrão de ter telemóvel e portátil e carro próprio e de pagar inspecções e revisões e manutenções. E às vezes empresta televisores e aquecedores e computadores e telemóveis aos parentes a quem paga avenças também.

A scrofa considera os subsídios de férias e de natal uma aberração e é mais papista que o Papa. Prefere pagar as contas a outrém antes mesmo de pagar aos filhinhos. Assim sendo, é uma mãe desnaturada.

Se esta scrofa fosse uma empresa privada eu não me admirava nada.

Mas não! Esta bacorita, marrã é uma associação...e quando me contaram isto eu só tive vontade de a mandar para a pocilga do homem gnomo!

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