no princípio o almoço. ficou-me do início das férias um almoço no vegetariano com chá frio de gengibre e uma história de vida dura, sofrida, consistente e a expectativa de um outro com fotografias para trocarmos. às vezes escondemo-nos muito uns dos outros e nem sabemos porquê.
depois uma festa de aniversário divertida. de uns quantos anos já somados. um neto a cantar com microfone a letra mais querida do mundo, o outro a tocar os parabéns ao piano.
a seguir o impensável: ir à la campagne quando todos fogem de lá. dos quarenta graus. transformar a canícula em ares de SPA e aproveitar o que de melhor temos para dar uns aos outros: companhia, paz de espírito, jantares no quintal e mimos sob a forma de manicures, pedicures, depilações, limpezas de pele. aproveitar o fresco da noite e o deserto da cidade e beber uns cafézinhos com uma amiga, uns copos de tinto com outro e uns almoços a sós com outra. é verdade que às vezes o tempo faz com que nos escondamos muito uns dos outros sem sabermos nem porquê. quem me dera que ele fizesse deles seres mais capacitados para ouvir e escutar, mas ainda assim...
entretanto um projecto não realizado por receios de outros que temem por mim e anteciparam que eu pudesse vir a ter alguma "fraqueza". de espírito, alma, coração...entenda-se.
refúgio num pinhal. com a cama rente ao chão. a brisa fresca da noite. a piscina ao virar da esquina e a praia ao virar do alcatrão.
a minha Bia primeiro com o "tio" mais velho, depois com os "avós," chegou-me mais selvagem de habituada que estava já aos quintais, mais desconfiada. não relaxa, não se vira toda quando a afago, não ronrona, está entroncada e grande, mas sei que com umas dosezinhas de meiguice volta a ser como dantes. é só uma questão de tempo.
ficam guardados os pormenores. os segredos. os planos pendentes para as próximas.
FÉRIAS, claro está!
depois uma festa de aniversário divertida. de uns quantos anos já somados. um neto a cantar com microfone a letra mais querida do mundo, o outro a tocar os parabéns ao piano.
a seguir o impensável: ir à la campagne quando todos fogem de lá. dos quarenta graus. transformar a canícula em ares de SPA e aproveitar o que de melhor temos para dar uns aos outros: companhia, paz de espírito, jantares no quintal e mimos sob a forma de manicures, pedicures, depilações, limpezas de pele. aproveitar o fresco da noite e o deserto da cidade e beber uns cafézinhos com uma amiga, uns copos de tinto com outro e uns almoços a sós com outra. é verdade que às vezes o tempo faz com que nos escondamos muito uns dos outros sem sabermos nem porquê. quem me dera que ele fizesse deles seres mais capacitados para ouvir e escutar, mas ainda assim...
entretanto um projecto não realizado por receios de outros que temem por mim e anteciparam que eu pudesse vir a ter alguma "fraqueza". de espírito, alma, coração...entenda-se.
refúgio num pinhal. com a cama rente ao chão. a brisa fresca da noite. a piscina ao virar da esquina e a praia ao virar do alcatrão.
a minha Bia primeiro com o "tio" mais velho, depois com os "avós," chegou-me mais selvagem de habituada que estava já aos quintais, mais desconfiada. não relaxa, não se vira toda quando a afago, não ronrona, está entroncada e grande, mas sei que com umas dosezinhas de meiguice volta a ser como dantes. é só uma questão de tempo.
ficam guardados os pormenores. os segredos. os planos pendentes para as próximas.
FÉRIAS, claro está!
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