segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O que falhou?

Tinha mercado: autarquias, associações de desenvolvimento local, empresas de média e grande dimensão, comerciantes, escolas, universidades, partidos políticos. Não há dúvidas de que tinha mercado. Havia procura e nenhuma oferta. Nenhuma concorrência, portanto. Falo da Campo dos Media, a empresa de que Beja precisava. A empresa que conjugava várias áreas do saber dentro da grande área que é a comunicação. Tinha também, claro está, os meios para dar resposta a toda esta procura e para sustentar toda esta oferta. Material de filmagem, de aúdio e vídeo, maquinaria de impressão, de corte e de tratamento de impressão, uma boa frota à disposição, espaços prórpios para cada trabalho e cada trabalhador. Fornecia, portanto, uma gama ampla de serviços: assessoria de imprensa, impressão em grandes formatos, organização de eventos, elaboração de sites e muito, muito mais. Tinha, claro está, também equipa. Jornalistas, designers, web designers, programadores, animadores, ilustradores, gente experiente e gente com garra. E mais importante que tudo, gente capaz de delinear estratégias de comunicação das mais simples às mais sofisticadas segundo as necessidades de cada cliente. Delineá-las e executá-las!
O que falhou nesta empresa de que Beja tanto precisava, para a qual não havia nem há hoje, ainda, concorrência?

1 comentário:

|Parabola| disse...

Falhou por problemas de cultura empresarial e criatividade duvidosa... isto assim muito por alto.
Quanto à concorrência, ela existe, mas mais uma vez a cultura empresarial e institucional do mercado alvo, bem como das empresas em causa, algumas das quais nem estrutura realmente empresarial possuem não permite evoluções visíveis nem satisfatórias.