segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Imigração no distrito:problema ou solução?

É um paradoxo real: na região Alentejo onde persiste uma elevada taxa de desemprego (a mais alta do país) existe uma forte necessidade de mão-de-obra imigrante. "Cerca de 30 mil imigrantes são esperados no Baixo Alentejo para suprir as carências de mão-de-obra que os grandes projectos programadaos para a região vão necessitar a curto prazo", noticia o jornal Público na edição de ontem. A conclusão foi retirada durante a conferência "A imigração no Baixo Alentejo" que teve lugar em Beja, nos passados dias 3 e 4 de Outubro. As obras do Aeroporto, o regadio de Alqueva e a ampliação do complexo de Sines são os três principais projectos responsáveis pela angariação de imigrantes. Maria Baganha, investigadora no Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, presente na conferência, alerta para as consequências associadas à vinda da nova vaga de imigrantes aludindo a um possível choque cultural e a um possível "agravamento das tensões sociais" entre os naturais da região e os imigantes, o que pode, acrescenta ainda, vir a redundar num "problema grave de dificil solução".
Que tensões são estas? Que problema grave é este? Porque é que o Carlos Dias não perguntou isso à senhora investigadora?
Até agora os imigrantes tem sido para a região e para o distrito de Beja, em concreto, parte significativa da solução para um problema que nos assola gravemente: a desertificação do interior! Portanto, Maria Baganha não percebemos a que se refere. Ora explique lá....

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