quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

pff!

Acordamos e sabemos que o sobrinho mais pequeno está doente. Queríamos ir para Beja, mas não vamos pelo menos para já. O sobrinho fica connosco. Vamos almoçar juntos, mas ele não almoça nada porque está sem apetite. Passa-se a tarde. Às quatro vamos levá-lo à mãe que já tem mais de trezentos na sala. A seguir, uma hora depois, outro tio irá buscá-lo. Corremos para o autocarro, o último. Chegamos finalmente. Jantamos. Vemos um ensaio aberto. Denso, duro, interessante, o texto. Firmes, hirtas, convictas, as actrizes. A seguir a entrevista. Meia hora, pouco mais. E queríamos ter perguntado tudo: como é viver em Cuba? Teria o actor, encenador, professor a caderneta dos racionamentos? Teria cesso aos mails, aos facebooks, aos blogues? O que pensaria dos risioneiros políticos? Dos exilados? Viaja? E do sistema político? Da cultura de um modo geral? Da educação? Da saúde? Do turismo de massas? Não perguntei nada está bom de ver. Meia dúzia de questões directamente relacionados com o seu trabalho e PRONTO! A seguir fui parar ao desassossego, bebi uns copinhos simpáticos com umas moças simpáticas, tivemos uma boa conversa e relaxei. Acabou-se um dos dias mais longos do ano.

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