segunda-feira, 1 de novembro de 2010

dia de fins dados

Acordei na hora antiga e fintei os meus finados. Fui até ao shopping. Comprei packs de meias em promoção 100% algodão e comida para a Bia em saquetas moles, gelatinosas e em saldos. Encontrei um AA bébe: roliço, branquinho, cabelinhos alaranjados e sardinhas aqui e acolá. Durante todo o dia pus as mãos na anca à procura dos bolsos que não tinha e deixa-as deslizar cintura abaixo. Também me fiz leitora de Eduardo Sá em Sindicato da Bondade. Ainda quis mandar a alguém a frase citada por António Lobo Antunes "Quando sou tu sou mais eu", mas por impossibilidade várias não encontrei o destinatário na lista do Nokia que diz "connecting people". Aprendi sobre os movimentos artísticos dos inícios do século XX na arte: pintura, escultura, cinema, fotografia, dança, teatro e música. Futurismo, surrealismo, dadaísmo...Vasculhámos mais a fundo as alterações ocorridas após a década de 70: a nova dança, o novo teatro. Visionámos excertos de espectáculos espectaculares. Escrevemos sobre eles. Entrevistámos criadores via skipe e foi interessante. Muito interessante este workshop com Cláudia Galhós, jornalista do Expresso, especializada em jornalismo cultural a quem levei um beijo do Paulo Barriga. Como diz uma amiga é bom ter esta possibilidade de falar, trocar ideias, esmiuçar, tirar dúvidas sobre questões que nos tocam e que nos interessam. Às vezes à nossa volta as conversas são desinteressantes e eu sempre gostei de aprender. Também vi o Paris com a Juliet Binoche. É um bocado americanado para não dizer amaricado, mas tive dó daquele moço bailarino que não queria morrer sem voltar a fazer amor. O Jorge disse que verteu uma lágrima no The End e eu acho que foi por isso. Ainda bem que acordei na hora antiga. Pff!

Sem comentários: