quinta-feira, 3 de junho de 2010

mulher de governo













Lá em casa quem fazia as compras era o meu pai.
Agora (que é como quem diz!) cresci e tenho que fazer as minhas próprias compras, claro está!
Ir ao supermercado, encher o carrinho, despejar na caixa, meter nos sacos, meter no carro, tirar do carro, subir as escadas, meter no frigorifico, meter na despensa. PUFFFF!
Geralmente convoco a minha irmã e vamos as duas. É mais fácil. Fazemos o avio para o mês inteiro. Não há paciência para andar todos os fins-de-semana no super ou hiper mercado, embora haja quem goste que eu sei. E muito.
Hoje, no feriado e ao contrário do que sucede nos outros meses, tive que ir aviar-me, mas às prestações. Não tive boleias e portanto ando comprando as pápas às mijinhas.
Desta vez era o skip e o amaciador, dois pesos pesados mais o molho de soja, a goibada, as cebolas e os iogurtes, mais isto e mais aquilo.
Como se não bastasse, desde o ano passado que não calçava sandálias, ainda por cima altas. Para lá muito bem. Para cá...um calvário. Um saco numa mão, outro saco na outra, a caixa pontiaguda do skip a bater-me nas pernas, os pés todos doridos das sandálias. Parava a meio do caminho, pousava um saco, pousava o outro, a mala caía-me do ombro. Tudo derramado no chão. TXIIIII!

Foi então que decidi que para fazer juz ao estatuto de mulherzinha autónoma e independente iria comprar - adivinhem - um trolley! Como aqueles das velhinhas, caso contrário roubo o carrinho do supermercado e levo-o até à porta de casa.

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