sábado, 12 de dezembro de 2009

7,6,5,4,3,2,1 - FÉRIAS

Ontem último espectáculo da temporada.
Hoje início de fim-de-semana.
Depois, mais uma semana de trabalho para arrumar os pendentes.
Passa num instante. São apenas sete dias até ser sábado outra vez. Fim-de-semana.
E férias.
É bom pensar assim. Torna tudo mais leve. E fácil. Cada dia é só mais um amanhã.
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É bom ir sonhando com isto.
Acalma o espirito do frenesin anunciado ontem que, embora sendo verdadeiro, está mais contido.
Afasta o cinzento dos dias que me possuíam (qual diabo no corpo) anunciado no domingo e que, embora sendo verdadeiro também, está mais diluído.
E obriga-nos a projectar os dias vazios de tarefas e a inventar outras para os preencher.
Daquelas que nos dão prazer.
E programam-se pequenas coisas.
Comprar os presentes para a lista restrita daqueles a quem queremos dizer estás presente em mim.
Dar aquele toque na casa que espera pelo tempo que não tenho tido. Pendurar os cortinados, os quadros na parede, pormenores de aconchego.
Colocar no papel todos os projectos que tem surgido com ordem de prioridade e hierarquia bem definida.
Viver o meu Natal e o Natal das crianças.
Visitar os amigos à la campagne, acender a lareira, promover um jantar.
E nos dias que sobram acordar tarde, ler o jornal e beber a bica no Luís da Rocha. Almoçar no Tem Avondo umas migas ou no Alentejano uma açorda. Lanchar nas Maltesinhas um chá quente e um pastel de nata divinal. Petiscar no Pereira.
E entre uns e outros deleitar-me a nada fazer.
É mesmo bom pensar assim. Torna tudo mais leve. E fácil. Faz de cada dia só mais um amanhã.

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