quarta-feira, 7 de outubro de 2009

puta da liberdade que nos sais cara

Há jornalistas que fazem notícias, outros reportagens, outros entrevistas, outros apenas breves. E outros ainda que fazem de tudo um pouco. Quando os deixam, ou seja, quando lhes dão trabalho.
Quando não, uma das soluções encontradas pela classe é a assessoria de imprensa, ou seja, a arte de escrever jornalisticamente e com todas as regras que a profissão impõe, mas apenas sobre aquilo que os clientes que contratam os assessores querem. Sem imparcialidade, portanto.
Uma prática e outra são completamente imcompatíveis mas há em Beja exemplos que desmentem esta realidade inscrita no código ético e deontológico dos jornalistas. Quanto a mim durmo sossegada já que nunca as pratiquei em simultâneo. Gozo, gozo dá-me ser jornalista, mas não menos me dava quando as minhas notas de imprensa (assessoria) eram editadas ipsis verbis, copy paste nos jornais que recusaram dar-me trabalho.
E agora que estava novamente a fazer jornalismo também na imprensa regional eis que sou de súbito assaltada por um caso MouraGuedesiano.
O mensário para onde escrevia era propriedade de uma união recreativa cuja direcção assinou um contrato com os seus jornalistas garantindo-lhe autonomia financeira da publicação assim como total independência editorial. Mas a direcção da associação foi a votos e mudou. Assim, a nova quis transformar o seu jornal num instrumento de propaganda do poder instalado e não garantiu a continuidade das cláusulas do contrato. Conclusão: demitimo-nos em bloco. Mais: fizemos uma publicação impressa clandestinamente que vai sair no mesmo dia da outra. Iremos dar conta do caso à comunicação social.

2 comentários:

João Espinho disse...

Podem saber-se mais pormenores?

be(i)ja disse...

João Espinho - Claro! Estão na caixa do seu e-mail.