domingo, 25 de outubro de 2009

Bocadinhos uns dos outros

Uma casa sem cortinados é como uns olhos sem pestanas. Tal e qual como diria a minha tia. Uma metáfora e imagem fortes.
Eu como sou mais erudita ou tenho a mania, digo antes que uma casinha sem livros...
Andei finalmente a emprateleirar os meus. Dei por falta de uns quantos e...nisto dos livros sou um bocado... sou um bocado como com os homens: possessiva! Gosto de tê-los sempre por perto. É claro que me dá prazer descartá-los (leia-se emprestá-los) de quando em vez na condição porém de que voltem à procedência.
Neste viver aqui neste papel descripto de António Lobo Antunes está na casa de PR e tenho a certeza que o não leu. Há nele cartas de amor que podiam inspirar autênticas canções. Espero que mude de ideias e o sorva como eu;
De sol a sol está em boas mãos e sei que vai servir os intentos. Portanto não tenho pressa;
O livro de crónicas também do Lobo (já não sei se o primeiro, se o segundo, se o terceiro) está em casa de AA. Trata de uma realidade desconcertante que preciso de reler;
A seara de vento não podia estar numa urbe maior, mas está mais perto de mim do que poderia pensar;
A ética para um jovem está a ser lida neste momento conturbado, mas quando não pode regressar ao parque da cidade que é sempre um bom ponto de trocas.
E há mais. Provavelmente. Mais de que não me lembro agora.
Como há também muitos que em emprestaram a mim e que eu em breve - juro - devolverei.

Sem comentários: