domingo, 12 de julho de 2009

Domingo: um dia em cheio!

Primeiro
Para já gosto desta coisa simpática que acontece entre as pessoas que é a de não se conhecendo passarem a fazer parte da mesma família por intermédio de uma feliz conjugação entre os filhos.
Um dos meus irmãos tem uma namorada que fez na sexta-feira anos. Hoje decidiram comemorar e fazer a festa. Fomos nós todos, os manos, as manas e os respectivos namorados e namoradas e filhos. E, claro, foram também os pais da Susana, mais os manos e as manas e os respectivos namorados e namoradas e filhos também. Juntos somos já muitos. Sempre. Seja qual for o membro da família que organize o "ajuntamento". Não sei quantos do lado de cá mais não sei quantos do lado de lá dá muita gente e é giro e divertido. Comemos muito e bem. E cantámos os parabéns e as crianças brincaram "à solta" e cheiramos a peixe grelhado e estamos bem-dispostos por via da sangria e da festa e de tudo. E senti que recebi um presente por estarmos todos presentes.

Segundo
Deram-me "Em busca da Identidade - O desnorte" de José Gil, autor de "Portugal Hoje: o Medo de Existir". Só porque sim.

Terceiro
Depois do almoço que parecia nunca mais acabar fui tomar café sozinha que é um hábito que tenho e do qual não prescindo (eles são novos e ainda não têm Nexpresso). Sentei-me e reconheci primeiro pela voz, depois pela fisionomia o José Mário Branco. Se esticasse o braço tocava-lhe. Pensei nisso, mas e depois que diria? Tomei, então, o café empatei com os goles de água, fumei dois cigarros e ganhei coragem. "José Mário Branco", disse-lhe "O meu pai esteve consigo em Paris, foi lá exilado político. Importa-se de lhe enviar um abraço aqui na parte de trás do extracto da minha conta?". Depois perguntou-me de quem se tratava, por onde havia andado, como é que eu me chamava e escreveu simpaticamente uma dedicatória ao meu pai que eu toda contente lhe ofereci e que ele, depois, todo contente me ofereceu a mim e que eu toda contente já fui guardar.
Caramba! Tantas prendas num só dia.

5 comentários:

movimento das palavras armadas disse...

Nós, os alentejanos!...

"A Carteira do alentejano", de Pedro Ferro, em
http://movimentodaspalavrasarmadas.blogspot.com/

Anónimo disse...

...eu também quero um autografo do grande Zé Mário...garnde sorte amiga...
Bêjos

be(i)ja disse...

Movimento - Já fui lá espreitar e gostei. Vou adicioná-lo na minha lista dos blogues de Beja. São de Beja, não são?

be(i)ja disse...

Anónimo - Querias, querias!!Sabes como é que eu sei quem tu és magana? 1) Porque trocas as sílabas 2) Porque envias Bêjos (assim) e isso é mesmo teu.

Anónimo disse...

...eu sei que tu sabes...

:-)