Como bejense agradeço-lhe o facto de ter conseguido transformar a Biblioteca de Beja num espaço de liberdade e de acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. Através dos serviços que a unidade documental oferecia, mas também através das dinâmicas próprias que tão bem soube criar: encontros com escritores, com pensadores, com contadores. Gente onde se incluíam os mais destacados homens das artes a nível nacional e os mais discretos ao nível local e regional que tanto ajudou a projectar.
Como jornalista agradeço-lhe o facto de ter criado a Rodapé, revista de cultura onde cabiam todas as formas de criatividade, da ilustração à pintura, da literatura à música. Uma revista que abriu as suas páginas a todos quantos nelas se queriam expressar sem contenção de qualquer espécie.
Como futura bibliotecária agradeço-lhe os ensinamentos que me deu através do exemplo da própria Biblioteca que dirigia, mas também os outros que nas aulas transmitia quando nos ensinava que a liberdade só é atingida quando todos estiverem na posse das informações que lhes permitam exercer os seus direitos democráticos, tendo assim um papel activo na sociedade.
Como cidadã agradeço-lhe todas as obras que deixou escritas.
Como pessoa agradeço-lhe os valores que imprimiu em todas as tarefas que desenvolveu.
Obrigado
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