quarta-feira, 13 de maio de 2009

A juventude não é parva "de um todo"!!!






Não tarda mesmo nada e começa o Festival da Juventude nos próximos dias 15, 16 e 17 de Maio. Para alguns trata-se de um fim-de-semana em cheio. Para outros...nem por isso. Preferirei ficar em casa. Sim! Sob a forma de protesto.

Gostava da Bejalternativa. Tinha um público muito fiel vindo de todos os cantos do País, já havia conquistado o seu lugar no calendário dos festivais de Verão. Era, aliás, o festival que inaugurava esse dito calendário logo em Junho. Somava já 8 edições. Propunha feiras do disco, do livro, das fanzines e da banda desenhada. Também uma certa forma de comer e de fazer arte - como chamar-lhe? - alternativa. Incluia mostras de teatro e de desportos radicais de alcance internacional. Em suma, tinha consitência.

Podem dizer-me que apenas serviria só a alguns. É verdade. É um facto! Mas e não é de eventos únicos que se faz e que se destaca uma cidade? Onde reside a diferença se formos atrás da massificação? Se fizermos igual a tantos outros?

Veja-se o caso das Andarilhas que tem o seu próprio nicho de mercado (falando em termos de marketing cultural) e veja-se também o caso do Festival Internacional de Banda Desenhada que tem também o seu próprio nicho de mercado. Não são eventos de sucesso?

Então? Porque não acabam também com eles já que se dirigem apenas a uma minoria?

E o AlémRock? Esse então para além de ser um concurso capaz de reunir bandas de todo o Sul do País concedia a possibilidade de promover espectáculos com as mesmas e de as premiar. Terminou. Porquê?

Para virem agora com Festivais da Juventude ocos e bacocos. Não, obrigada!

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