terça-feira, 8 de dezembro de 2009

katmandu a um mês de distância

Eu tenho um amigo mesmo amigo que no outro dia foi ao Vietname e me trouxe uma bolsa toda bordada onde eu guardo os comprimidos e os pensos higiénicos dentro da mala.
Eu tenho um amigo mesmo amigo que no outro dia foi à India e me trouxe uma mala e um maço de cigarros muito sui generis que sabem bem e que cheiram a erva.
Eu tenho um amigo mesmo amigo que no outro dia foi ao Nepal e me trouxe um? uma? - Não digo já, pois estive eu própria durante mais de um mês à espera de o saber até há minutos atrás.
O meu amigo mesmo amigo enviou o dito presente pelos ctt. O remetente: Terra. Porquê? Porque o destinatário era eu: Mar. Esperei. Ele esperou, mas como não tinha feedback, enviava-me mensagens a perguntar - Então? E eu nada. Fui a Lisboa, encontrámo-nos, mostrou-me o papel da carta registada. E de repente uma luz. Aí que eu entreguei duas cartas registadas à senhoria para ela entregar aos ex-inquilinos! Uma era para mim e eu nem tinha reparado. Conclusão: daqui a cinco dias volta para Lisboa e ser-me-á reenviado novamente - pensei. Então, passei a ser eu a mandar as mensagens - Então? E ele nada. O presente? Onde estava?
Fui aos correios, levei a referência, perguntei por aquela carta registada. A senhora pacientemente consultou o computador, introduziu várias vezes o número e concluiu: já foi levantada. Foi lá dentro, trouxe o registo e confirmou o dia, a hora e o nome de quem a tinha levantado: nem mais nem menos que um dos ex-inquilinos, por sinal também Mar, de Mário. Não queria acreditar. E caladinhos que nem ratos. Liguei para a senhoria, a senhoria ligou para eles e hoje o meu presente veio finalmente para a minha caixa do correio. Desembrulhei agora. É um fio. Um colar. Bonito. Lindo. Simples como eu sou e como eu gosto. Obrigada.

2 comentários:

Anónimo disse...

Fónix.... Que complicação....
Alentejanito

be(i)ja disse...

Alentejanito - Podes crer! Porra!