Tenho um fetiche por fotógrafos. Coisinha que me persegue. Gosto deles. De quase todos. Aliás, para ser sincera primeiro gosto das fotografias, depois não descanso enquanto não sei quem é o seu autor. E a seguir, quando o conheço, fico ainda a gostar mais dele. E das fotografias, claro está.
Há dois fotógrafos alentejanos que me despertam particular interesse. O António Carrapato e o José Serrano. As fotografias deles falam. Contam-nos histórias. Têm um ângulo de abordagem, tal e qual um texto. Nunca são secas e objectivas. Apresentam várias leituras. E são bonitas. E - como se não bastasse - um deles é também giro que se farta! Tem tanto o seu je ne sais quoi que aposto que se me fotografasse quase que ficava bonita.
A surpresa agradável desta manhã foi abrir o suplemneto P2 do Público e ver lá escarrapachadas uma série de fotografias do A. Carrapato. Não seria novidade, pois é ele o fotojornalista do Público no Alentejo. Mas é! Porque se referem a uma exposição que ele tem patente até dia 10 de Janeiro, em Évora, sobre o Alentejo a que se chama simplesmente Nós.
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