sábado, 18 de dezembro de 2010

CONTRATO - século XXI

Entre as partes adiante designadas por X e Y, sendo X designado por primeiro outorgante e Y por segundo, se celebra o seguinte contrato que se rege pelas cláusulas subsequentes:

CLÁUSULA 1
Em regra, X e Y vivem e dormem nas respectivas casas, sendo excepção o acto de dormir na casa um do outro.
CLÁUSULA 2
X e Y tem uma relação, mas é proibido que outros dela tenham conhecimento. Não são, por isso, admitidas quaisquer manifestações públicas de carinho e afecto.
O outorgante que não cumprir esta cláusula pode incorrer em penas pesadas.
CLÁUSULA 3
Na intimidade não são permitidas, aconselhadas e admitidas confissões, deslizes, quebras, assomos de paixão. Há palavras e expressões proibidas de utilizar: amor, carinho, fofura, babe, bichinho e outras.
CLÁUSULA 4
Na relação entre X e Y são expressamente proibidos elogios.
CLÁUSULA 5
É assente que entre X e Y está estabelecida uma lista de temas tábu, a saber: doenças, estados de espírito, estados de alma, conflitos laborais, questínculas familiares.
É, portanto expressamente proibitivo abordar estes temas.
CLÁUSULA 6
X e Y podem ter outras relações extra contrato, sendo que não são permitidas quaisquer interferências de ambas as partes nas e acerca das relações acima referidas.
CLÁUSULA 7
As comunicações entre X e Y devem ser expressamente assumidas por sms. O uso e o recurso ao telefone só se admite em casos muitos especiais e com carácter de excepção, sendo necessário perguntar primeiro se é permitido telefonar.
A carta, o mail são considerados demasiados intimistas, extensos e maçudos, logo não permitidos.
CLÁUSULA 8
Quando a cláusula acima descrita for colocada em prática e ao sms A for respondido B, ou seja, a alhos bugalhos, deve o interlocutor inferir que está a abordar um tema tábu e abster-se de continuar a insistir no tema A e assim sucessivamente.
CLÁUSULA 9
Quer X, quer Y devem evitar aparecer junto um do outro sem aviso prévio. Apenas são permitidos encontros imediatos de 3.º grau.
CLÁUSULA 10
Qualquer dos outorgentes deve inibir-se de dirigir convites ao seu interlocutor. Todas as acções da relação devem parecer e aparecer aos olhos dos outorgantes como se fossem naturais e nunca desejadas e/ou provocadas.
CLÁUSULA 11
Lema subjacente ao contrato em questão "Mais vale 3 pássaros a voar que 1 na mão".
CLÁUSULA 12
Qualquer parte omissa neste contrato deve ser consultada nos livros de Margarida Rebelo Pinto, em livros de Auto-Ajuda ou de Rita Ferro.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

sentimos a tua falta

sabe-me bem sonhar contigo porque ficas presente em mim o dia todo. andamos de mão dada, braço dado o dia inteiro.
caso contrário não te posso tocar, sentir, tão pouco ver.
todos os dias me lembro de ti. não passa, aliás, dia algum em que não me lembre de ti. isso não é mau. é bom.
mas o melhor mesmo é quando me invades o sono e os sonhos porque nesse dia ficas presente em mim o dia todo. andamos de mão dada, braço dado o dia inteiro. é melhor porque caso contrário não te posso tocar, sentir, tão pouco ver.
sentimos a tua falta em alturas importantes: quando o Luís foi estudar para Lisboa e precisava de uns preparativos de mãe lá em Carnaxide, depois quando eu entrei para a faculdade ainda com 17 anos ou quando a Ana teve que ficar em Beja com o João. sentimos a tua falta em momentos importantes: quando o Luís conheceu a Carla e eu o Samuel, quando nasceu o teu primeiro neto, depois o segundo, depois o terceiro, quando tive que fazer o francês de quarto ano do curso, quando a Ana começou o seu primeiro trabalho, quando o João ganhava medalhas de atletismo, quando ele entrou na universidade pública e defendeu o seu trabalho final (eu fui vê-lo) ou quando a Ana casou na praia ou ainda quando eu fui operada e o João também (eu fui vê-lo e vi também uma lágrima a escorrer-lhe do olho direito).
sentimos a tua falta.
sonha-me que eu prometo sonhar-te. hoje. ainda hoje. decorridas estas vidas todas. estes vinte anos todos. iguais a vinte anos atrás. iguais e diferentes.
sonha-nos. hoje temos muitas saudades tuas. e, às vezes, um de nós fica doente. pensa que é de outra coisa, mas nós sabemos que é de saudades.
tu não sabes, mas eu já sou tia e vou levar o menino da Ana a ver os meninos do Luís numa audição do Conservatório: um toca piano o outro flauta.

sonha-nos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

é bom

é bom receber telefonemas inesperados.
e convites para jantares de Natal.
e outros.
é bom saber que as pessoas inventam pretextos para estar juntas.
é bom.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

equilíbrios

não há nada pior que sermos mal-entendidos.
não há nada pior que mal-entendidos.
hoje fui ter com uma amiga, tivemos uma boa conversa, eu deixei cair umas lágrimas, pedi-lhe muitas desculpas e esclareci o mal-entendido.
e estou aliviada.
francamente aliviada.

como hoje é dia de folga do S. bebemos 4 castas ao almoço e um mais ligeiro ao jantar. dormimos a folga e rimos, descontraimos, conversámos com boa disposição.

há dias que valem a pena pelos equilíbrios que conseguimos realizar ainda que esperemos, pelo menos, uma mensagem e ela tarde em chegar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

domingo...

...no Mundo.
É bom regressar ainda que já não saiba bem onde é agora a minha morada.
É bom regressar.

sábado, 11 de dezembro de 2010

arte&amor

A música, a dança, o teatro são as artes mais parecidas com o AMOR.
Sobem ao palco como quem sobe à cama e ainda que para uns sejam necessários espectadores e para o outro só faça sentido a intimidade, a verdade é que todos são fruto de muita cumplicidade, de muito entrosamento, de muita sintonia.
Não soa bem a música que não tenha sido ouvida por todos, instrumento a instrumento, para que juntos possam funcionar como um só harmoniosamente. Não se vê bem a dança que não resultar de muitos passos treinados, corpos que se tocam um ao outro, agora assim, agora assim, depois assim. Um eu e tu, um nós qualquer. Não se entende o teatro que não tenha sido sincronizado, marcado, em que não se espere pelo outro para saber se se avança.
Música, dança e teatro são grandes fodas colectivas e não obstante a frieza do termo exalam amor. São actos de carinho, de afecto, sem ejaculações precoces, sem disfunções. São actos de entusiamo. De apoteose. Orgasmos. Colectivos.
E quando isto me ocorreu eu estava a ver o Rodrigo Leão e mais sete músicos no Pax -Júlia e pensei também que as músicas por muito românticas que sejam já não me fazem recordar. Pelo contrário, certas músicas e certas formas de arte são tão belas, tão belas, tão belas, existem de forma tão singular que nos ajudam a relativizar tudo e as nossas lembranças perto delas são quase nada. A boa música, o bom teatro, a boa dança ajudam-nos a esquecer. E eu esqueci-me dele e pensei que deveria subir não a palco que não sou artista, mas pelo menos a uma cama. Apetecia-me fazer arte!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ir ao Sr. Pereira e acabar a descer a ladeira

Sempre que vou a Beja vou ao Pereira. Só um motivo de força maior, mas mesmo mesmo maior me impede de ir ao Pereira.
Sou bem recebida. Com beijinhos e perguntas. Pela D.ª Isabel que fica presa naquela cozinha exígua a preparar a extensa lista de variedades para nós e as mais belas saladas e as melhores batatas fritas do País.
Pelo Sr. Pereira também. Que trás primeiro a toalha de papel, depois uns pedaçinhos de pão e umas azeitonas, depois a ementa manuscrita, depois a bebida que escolhemos e só um pedaço valente depois as febras, o entrecosto, as salsichas grelhadas ou as cabeças de borrego ou as moelas em molho de tomate ou, ou, ou.
Gosto daquele espaço em ares de taberna mas moderna com quadros de paisagens alentejanas, azulejos azuis e brancos, símbolos do Sporting, do Benfica e do FC do Porto, com uma cão que entra e sai a toda a hora e que dorme nas almofadas onde sentamos o rabinho, do ar, às vezes, avelhacado dos outros senhores que servem à mesa, do nariz torcido quando pagamos com multibanco, da recusa em fazer reservas de mesas e da identificação das contas por: mesa do relógio, mesa da televisão, mesa da lareira, mesa do calendário.
Hoje fui ao Pereira, depois fui ao ..., a seguir ao... e ainda ao...
Como já não aguentava mais abalei. Ninguém estava em condições de dar-me boleia e aí fui ladeira abaixo a horas menos próprias. E contente. Contentinha. Na minha terrinha. Santa terrinha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

pff!

Acordamos e sabemos que o sobrinho mais pequeno está doente. Queríamos ir para Beja, mas não vamos pelo menos para já. O sobrinho fica connosco. Vamos almoçar juntos, mas ele não almoça nada porque está sem apetite. Passa-se a tarde. Às quatro vamos levá-lo à mãe que já tem mais de trezentos na sala. A seguir, uma hora depois, outro tio irá buscá-lo. Corremos para o autocarro, o último. Chegamos finalmente. Jantamos. Vemos um ensaio aberto. Denso, duro, interessante, o texto. Firmes, hirtas, convictas, as actrizes. A seguir a entrevista. Meia hora, pouco mais. E queríamos ter perguntado tudo: como é viver em Cuba? Teria o actor, encenador, professor a caderneta dos racionamentos? Teria cesso aos mails, aos facebooks, aos blogues? O que pensaria dos risioneiros políticos? Dos exilados? Viaja? E do sistema político? Da cultura de um modo geral? Da educação? Da saúde? Do turismo de massas? Não perguntei nada está bom de ver. Meia dúzia de questões directamente relacionados com o seu trabalho e PRONTO! A seguir fui parar ao desassossego, bebi uns copinhos simpáticos com umas moças simpáticas, tivemos uma boa conversa e relaxei. Acabou-se um dos dias mais longos do ano.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

4.ª feira, feriado

Lembram-se daquelas senhoras que queriam diminuir o número de feriados em Portugal?
ahahahahahahahahahahahahahahahahahah

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


se a minha gata é a minha gatinha, eu, a sua dona sou a sua doninha.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BEN HUR - o forte, resistente e invencível


lembro-me do Ben ir lá para casa. era pequenino, pequenino. o pêlo muito branquinho confundia-se com o tapete de Carnaxide. uma vez o Jorge teve que sair urgentemente e o Ben ficou comigo. nesse dia só fez disparates: ladrava, ladrava, ladrava com firmeza e convicção. o Ben como a nossa amizade foi envelhecendo. e crescendo. sem, contudo passar de pequenino, patas baixinhas, gordito, o chamado bola de pêlo. de cada vez que o Jorge se aproximava de casa o Ben ladrava. ladrava, aliás, com o correr da porta do elevador e punha-se a cirandar, a cirandar à volta dos pés do dono. queria ir à rua, o Ben. passear. cheguei a levá-lo algumas noites pela trela e a vê-lo fugir da rega automática. o Ben era um amigo do Jorge. um amigo muito amigo que dava sentido aos dias do próprio dono, pois mostrava-lhe a necessidade que ambos tinham de comer, de cumprir horários, de se levantar para a vida. o Ben mostrava ao Jorge que ele tinha importância, pois tinha alguém de quem cuidar. O Ben Hur ou o Ben Harper já não está com o Jorge, mas deixou a Judy para lhe fazer companhia. quando eu ia lá a casa às vezes dormiam os dois, cão e gato, em cima de mim. os animais do Jorge já deram azo a discussão. as namoradas não percebiam que ele os amava do coração. que agora tá apertado, apertado de saudade e solidão. um beijo grande, amigão.

as good as it gets


quem não conhece alguém que volta para trás de cada vez que estaciona o carro? para verificar se ficou realmente bem fechado?
quem não conhece alguém que está sempre a limpar o pó, a limpar o lava-loiça, a escorrer o paninho amarelo? que limpa e limpa e limpa?
quem não conhece alguém que verifica cem vezes se a porta está bem fechada?
ou que repete rituais ancestrais, benzeduras, ladaínhas de cada vez que lhe ocorre um pensamento ruim?
quem não conhece? quem não tem de estimação o seu obsessivo-compulsivo?
quem não arruma o telemóvel ao lado do outro telemóvel ao lado do maço de tabaco ao lado do isqueiro ao lado da agenda si-me-tri-ca-men-te?
quem não conhece alguém que aponta tudo, tudo bem apontadinho?

pessoas assim, sofredoras desta patologia sofrem mesmo e fazem sofrer também os que as rodeiam.

enquanto as obsessões (pensamentos que perseguem os pacientes) e as compulsões (movimentos tendentes a anular/acalmar essas obsessões) se dão, os obsessivo-compulsivos não têm domínio sobre as mesmas, auto-controle, capacidade de dizer STOP.

pelo menos em fases iniciais, porque a boa notícia é que a doença é curável.

e isto vem a propósito de quê? perguntam vocês?

do filme que revi hoje "Melhor é Impossível" com o brilhante Jack Nicholson.

domingo, 5 de dezembro de 2010

palavras cinematográficas


Citizen Kane é um filme de Orson Welles. Foi-me oferecido por um gémeo, à data simpatizante da minha irmã gémea, o Tó Carvalho. E isto foi há tanto tempo que o mesmo ainda é em formato VHS.

Trata a história de um homem cuja principal paixão é o jornalismo. Um homem que tudo consegue na vida. Um magnata poderosissimo. Ou quase já que lhe falta o principal: amor.

Citizen Kane ou O MUNDO A SEUS PÉS é um dos meus filmes preferidos porque além de tudo o resto é carregado de mistério quando o actor principal revela no final da história uma enigmática palavra que tenho a certeza muitos não entendem o que quer significar.

Após 2 visonamentos percebi tudo e, às vezes, gostava de ter alguém a quem dizer ROSEBUD. Podia ser o mesmo alguém a quem digo ou diria GTS.

Teria certamente o mundo a meus pés!

mundo blogoesférico bejense e não só!

Hoje adicionei ao EuFêmea uma série de novos ou recentes blogues que me dizem ser bejenses, isto é, de bejenses, pois os blogues são do Mundo.
A saber:
- BejaHoje
- Aluimentos
- Funcionária Pública
- A 5 Tons
- À Procura de Charlotte
- BejadeHoje
- VendedordeSonhos
- APutadaCarraça
- PolitburoLocal
Vou segui-los atentamente, embora as bejices já me vão chateando, confesso.
Publiquei também uns RSS Feeds.
Uns anúncios.
E actualizei parte das páginas secundárias.

sábado, 4 de dezembro de 2010

festa por festa

hoje não pude ir ver o Mosto: o Paulo Ribeiro, o César e o outro moço que não sei como se chama, a Portimão nem, em consequência disso experimentar dormir num barco: da Mafalda e do Norberto. a razão de ser foi boa: outra festa. uma festa em vez de outra festa onde comemos e bebemos à fartazana e fumámos chicha (ou será xixa?).
assim sendo, apraz-me lançar o apelo ou até mesmo a reivindicação:
QUEREMOS O MOSTO EM BEJA!
JÁ!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

jardim da Babilónia

para já ocupo-me de elencar uma série de entidades arrumadas pelas diferentes áreas: comunicação, produção, formação.
os curriculos já estão impressos, os envelopes comprados.
a seguir vou fazer as cartas de apresentação, cada qual com suas especificidades e, até dia 15, tudo isto estará na rua nas caixas de correio de Beja e de Faro.
deixarei passar as festividades e, em Janeiro, avanço com os telefonemas e as marcações de entrevistas.
entretanto, aguardo pelas chamadas às provas dos concursos, mas findas estas tarefas, no final do mês ficará tudo em suspenso, qual jardim da Babilónia.
e, em virtude disso, haverá decisões importantes a tomar.
partindo do pressuposto que deixará de existir ordenado é ponto assente que é preciso abandonar a casa e decidir, das duas uma: ou ficar por cá em casa de amigos/familiares ou regressar a Beja para casa de familiares.
se bem que a decisão já me parece tomada. se é, apenas, para esperar e se não houver em Janeiro alguma resposta quer de Faro quer de Beja, então prefiro esperar cá.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

desperdícios

começaram ontem com as cantilenas na rua vindas de colunas estereofónicas. canções ridículas de natal ainda por cima em inglês. muitas luzes no ar a piscar e que ainda por cima não sabemos se são de halogéneo para poupar. passadeiras vermelhas e azuis nas calçadas das ruas sem peões. insufláveis e casotas para o pai natal.
investimentos das autarquias e das associações de comerciantes.
para quê? para quem?
se estamos todos à beira da bancarrota para quê insistir nestas palhaçadas? então os portugueses não compreenderiam que o natal se passasse sem todo este alarido? ou melhor, será que não parece mal aos portugueses que se invista tanto dinheiro nisto quando todos sabem que precisamos dele para outras coisas bem mais importantes?
têm medo de quê os autarcas? de perder votos? dos consumidores? dos comerciantes?
e se fizessemos greve ao natal? aos centros comerciais? às baixas? às lojas dos chineses?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CONT(ra a h)ABILIDADE organizada

há má gestão por opção e há má gestão por ignorância! PLIM. VERDADE ABSOLUTA!

em Portugal é certo e sabido e noticiado e discutido: há ainda outra forma de gerir a da XICA ESPERTICE!

desperdiçam-se dinheiro nos ministérios, fazem-se gastos supérfluos, constroem-se pontes e há derrapagens, constroem-se estradas e há derrapagens, constroem-se barragens e há derrapagens, constroem-se hospitais e há derrapagens. e todos saem ilesos! nem ministros, nem secretários de estado, nem chefes de gabinete, nem nada nem ninguém é responsabilizado!

compram-se submarinos e há desvios, afundam-se bancos e há desvios, pagam-se ordenados chorudos e irracionais. esta é a gestão à xico esperto.

depois temos a do merceeiro ou do analfabeto. a má gestão por ignorância. não se prevê a listagens dos gastos fixos mensais, não se calcula a previsão de receitas fixas mensais. paga-se casuisticamente. desordenadamente. sem critério. sem definição de prioridades. trabalhadores, fornecedores, renda do imóvel é tudo a mesma coisa!

e, finalmente, temos a má gestão por opção. ninguém se rala quando o dinheiro entra, ninguém se rala quando ele tem que sair, se houver quem tenha que esperar que espere. e eis o caos armado e o teu ordenado congelado. nem uma explicação, nem um pedido de desculpas, nem nada nem ninguém para dar a cara.

eis Portugal no seu melhor!

quem é contra o ordenado devia ser contra-ordenado com multinha de 10 % ao dia, a ver víamos se não o pagaria!