segunda-feira, 31 de maio de 2010

quem espera sempre alcança

Naquele dia decidi ir durante a hora de almoço a uma agência de viagens.
Levava na cabeça um circuito muito bem definido.
Quero ir aqui, depois ali e a seguir acolá.
Tinha borboletas na barriga que é uma coisa que só me acontece em ocasiões muito especiais.

A senhora que me atendeu pesquisou nos catálogos todos. Abriu e fechou páginas. Preencheu formulários no computador. E entre umas e outras ia-me dizendo "mas olhe que isto em Agosto é tudo mais caro", "mas olhe que este circuito é muito difícil", "mas olhe que isto enquanto não tiver filhos (não sei como é que ela soube que eu não tinha filhos) é de aproveitar e não ir nesta altura", "mas atenção que ir sozinha sai-lhe muito menos em conta".

Não tenho a certeza - garanto-vos que não tenho - se a senhora era mesmo vendedora de uma agência de viagens, pois tudo parecia indicar que não.

O que é certo é que a mulher conseguiu, de facto, dissuadir-me. Portanto, sonhos e férias adiadas lá mais para diante!

domingo, 30 de maio de 2010

EPBJC/CGTP

Quando terminou a manifestação apanhei o metro ali nos Restauradores rumo a Santa Apolónia.
Tinha que ir "apanhar" outra boleia desta vez de regresso a Beja. Às nove em ponto começava o jantar de comemoração dos 20 anos da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (EPBJC). Tinha pressa e tinha à minha frente algumas pessoas, entre as quais Carvalho da Silva. Nos centímetros e nos segundos que me separavam dele estavam presas palavras na garganta. Depois de ter gritado tanto e de ele também ter gritado tanto e para tantos eu tinha que lhe ter dito as palavras presas na garganta.
Carvalho, amigo, camarada, caralho estive cinco anos a dar aulas na EPBJC propriedade da CGTP. Como eu centenas de outros professores pelo país fora. Há vinte anos. Vinte anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. 20 anos. VIN-TE A-NOS. PÁ! E a recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes, recibos verdes.
Carvalho, amigo, camarada, caralho como é que explicas isto a essa miuda pequena que está contigo que não sei se é tua filha se não, que não sei se ouviu o teu discurso se não? Mas que seguramente viu as trezentas mil pessoas descendo na tua direcção?
Era a sua vez, a máquina perguntou quantos bilhetes, para que zonas, pediu o dinheiro, engoliu o dinheiro, cuspiu o troco, cuspiu o bilhete, ele apanhou-o, passou à minha frente, passou a cancela e deixei de o ver.
Carvalho, amigo, camarada, caralho! Porque é que eu não consigo falar e só consigo escrever? Diz-me, Car(v)alho!

sábado, 29 de maio de 2010


















































sexta-feira, 28 de maio de 2010

P(R)EC

Estás a favor do congelamento dos salários dos funcionários da Função Pública?
Estás a favor do desaparecimento das medidas anti-crise? Que previam o alargamento do subsídio de desemprego e o subsídio de contractação de jovens?
Estás a favor dos cortes nas prestações sociais?
Estás a favor da diminuição dos valores do subsídio de desemprego?
Estás a favor dos aumentos no irs?
Estás a favor dos aumentos do iva nomeadamente dos bens essenciais?
Estás a favor das privatizações das empresas nacionais?

Não estás, pois não?

Então adere já ao Processo Revolucionário em Curso.

Alinha no PREC e caga no PEC.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quem é? Quem é?

Depois de termos descoberto Carla Matadinho, uma simples moça de Beja, em grandes preparos na internet, facto, aliás, que a transformou numa estrela a nível nacional...eis que agora damos de caras com outra moça de Beja cometendo também destrambelhamentos. Que pouca vergonha!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"A culpa desta merda é dos partidos, pá!"

Quem viu, viu! Quem não viu...vi-se!
A peça de teatro 37 do grupo Lendias d' Encantar.
Eu vi!

Não costumo comentar as peças que vejo. Quase semanalmente - diga-se! Não sou presunçosa ao ponto de o fazer, mas desta vez é diferente. É diferente porque foram lá abordados temas que a todos os bejenses, a todos os jovens e a todos os criadores deveriam dar que pensar.

Gostei dos textos escolhidos: o primeiro de Luiz Pacheco o segundo de José Mário Branco, duas figuras incontornáveis da cultura portuguesa. Dois discursos de desalento, de cansaço, de revolta, de inconformismo. De esperança. E um terceiro de António Revez, o actor, o encenador. Curto, grosso, directo, assertivo, perspicaz e chamando a atenção para questões como:
- o dia-a-dia de um actor;
- as condições de trabalho de um actor/criador,
- a precariedade da vida de actor/criador;
- a leitura enviezada que fazem os seus pares da vida de um actor/criador;
- as questões ideológicas que estão subjacentes ao desempenho das diferentes profissões de âmbito cultural;
- as questões político-partidárias que estão subjacentes ao desempenho das diferentes profissões de âmbito cultural (parece a mesma coisa, mas não é!);
- a sua legitimidade;
- o problema de que padece a companhia a que pertence;
- a solução encontrada.
Entre, porventura, muitos outros aspectos que me escapam.


Em causa (e dito em palco), aliás o leit motiv desta peça: os 50 mil euros de subsídio que eram atribuídos às Lendias e que passaram, após este executivo tomar posse, a ser apenas 27 mil e quinhentos euros, sendo igual soma atribuída à outra companhia de teatro profissional do concelho que já recebe do Ministério da Cultura 100 mil euros.

Ora bem! A questão que fica é, quanto a mim a seguinte: a que se deve esta redução? Querer nivelar ambas as companhias pela mesma bitola? Ser justo? Não entrar em guerras beneficiando uns em detrimento dos outros?
Nenhuma delas!

Puro desconhecimento - digo eu! E porquê? Porque falta no processo um elemento fundamental: a AVALIAÇÃO. Não se podem nem se devem atribuir dinheiros públicos nem às instituições de teatro, de cinema, de música, de dança ou quaisquer outras sem que exista avaliação. CRITÉRIOS.

Ser do partido A ou ser do partido B não é um critério válido, embora haja quem alegue que isso deveria bastar ou possa ter bastado em tempos idos. Assim, é urgente definir outros. Fazer um inquérito às associações do concelho, averiguar que materiais de som, vídeo, luz têm. Que condições para ensaios têm. Que número de pessoas empregam. Quantos espectáculos criam por ano (estreias, atenção!), quantas itinerâncias fazem, quantas acções de formação, que públicos visam atingir e que públicos atingem, etecetera, etecetera, etecetera.


E, então, a partir daí e da aferição da qualidade dos trabalhos, então, dizia, atribuir um subsídio mediante a realização de um protocolo, um contrato programa onde ficassem definidas as obrigações de ambas as partes. Não se percebe, por exemplo, porque razão uma autarquia subsisdia uma companhia de teatro e não inclui nos seus serviços de comunicação a realização de notas de imprensa sobre os espectáculos, a concepção, impressão e distribuição de cartazes entre outros meios de divulgação ao seu dispor. Isto e muito mais, como por exemplo, a articulação com os diferentes sectores educativo e cultural da autarquia, deveria constar do referido contrato programa.


Bom, mas a questão que se coloca a seguir e que é pertinente é a seguinte: quem faz a avaliação?
Pois é! A avaliação por muitos indicadores que queiramos dar-lhe corre sempre o risco de ser subjectiva. Bom, então, por isso mesmo deveria ser feita por entidades idóneas.


Sugiro para o Pax-Julia Teatro Municipal, para a Biblioteca Municipal, para o Museu Regional e para outras tantas entidades que prestam serviços públicos que se criem no seio destas instituições aquilo que eu própria crio na minha vida: um CONSELHO CONSULTIVO.


Se queremos ser democratas e transparentes criemos conselhos consultivos constituídos por pessoas idóneas representativas das diferentes áreas da siciedade civil, dos diferentes partidos, das diferentes religiões e interessas e já agora de diferentes idades e géneros.


Assim, as decisões não serão autocráticas, têm que ser justificadas, a programação não é casuística, não corre riscos de ser enviezada, pode ser mais plural, mais justa, bem como os ditos subsídios a que nos referimos.


O povo costuma dizer que "quem não deve não teme", pois então! Do que estão à espera?


Não nos "obriguem a vir para a rua gritar" e dar razão ao Zé Mário Branco que diz que "a culpa desta merda é dos partidos".



Nota de Rodapé: discordo em absoluto com partes das opiniões veiculadas acerca deste tema em Viagra e Prozac e em Ponto sem Nó, blogues bejenses.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pesquisas on-line

A Ana Maria é uma menina com dez anos. Anda já no segundo ciclo e a professora pede-lhe para fazer trabalhos de casa e enviar por e-mail. No tempo em que eu andava na universidade ainda não havia e-mail. A Ana Maria já tem conta, sabe abrir, fechar e consultar o mail dela. Sabe até juntar anexos, porém quando chega a altura de enviar o trabalho pergunta à mãe o que deve escrever. Eu ajudo a Ana Maria. Quando posso. E disse-lhe qualquer coisa como "cara professora, tal como combinámos ...".
Outras docentes pedem à Ana Maria e aos colegas que realizem outros trabalhos e a Ana Maria (vi eu) vai ao google e escreve aquelas que ela pensa serem as palavras-chave. "Lisboa Quinhentista", ENTER. Surge-lhe uma página cheia de hipóteses e a Ana Maria carrega na segunda. Na primeira não porque percebeu que se tratava de uma mapa, mas na segunda porquê? Eu não sei e ela também não. No tempo em que os professores andavam na universidade não havia internet e estes professores não sabem pesquisar e ensinar a pesquisar.
Eu já dei aulas e tinha um documento orientador do Ministério da Educação só sobre a matéria. Foi através dele que ensinei os meus alunos a pesquisar. Primeiro nas bibliotecas, nas enciclopédias, depois nos dicionários, a seguir na internet.
É fundamental que as crianças saibam distinguir um site oficial de um site que o não é. É importante que conheçam os sites de estatística e de história e de geografia e de outras disciplinas abalizados para escrever sobre as matérias. É importante conhecer as fontes, distinguí-las e depois de recolhida a informação é preciso saber "colá-la", construir um texto com princípio, meio e fim. E rejeitar trabalhinhos de mero copy/paste.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Começar o dia

No Centro de Artes onde trabalho temos dois estúdios grandes e arejados e ainda uma black box.
Na Associação de Saúde Mental onde anda o Armando, eles têm um sótão pequeno e abafado. No Verão querem continuar a fazer as suas aulas de relaxamento e dramaturgia, então pedem um dos estúdios emprestados ao Centro.
Habituei-me a abri-lhes a porta e a recebê-los. A indicar-lhes o caminho, a auxiliá-los a subir as escadas, a ajudá-los. Fixei-lhes as caras.
Às vezes vejo alguns deles na rua. Cumprimento-os, mas eles não me reconhecem. Nenhum. Nenhum à exepção do Armando.
O Armando frequenta de manhã o mesmo café que eu: a pastelaria Londres. Quando me vê ele senta-se mesmo sem perguntar se pode e eu não me importo. Ficamos os dois à conversa. O Armando vem todos os dias de longe para a escola (como ele lhe chama) e desabafa comigo. Fala-me das aulas de informática, dos tempos mortos que já percebi que são muitos, das aulas de teatro, de relaxamento, de artesanato.
Mas hoje, num registo um tanto ao quanto diferente, o Armando olhou para mim e disse-me "está bonita". E depois acrescentou "quer dizer, quer dizer...já tem namorado?" e eu, mentindo, acenava com a cabeça de cima para baixo como quem diz que sim. E de seguida perguntei-lhe "e tu Armando já tens namorada?" - "tenho, tenho, tenho", disse rematando depois com as sábias palavras "se não tivesse namorava consigo".

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Se ela quisesse...

Se ela quisesse casava-se já!
Está naquela fase em que os homens (especialmente os casados) olham para mulheres como ela com ar de desdém, assim como quem diz "é uma solteirona" e pensam "boa para levar para cama numa noite". Está naquela fase em que os outros, os solteiros, olham e pensam "se ninguém a quis por alguma razão foi, é boa para levar para cama numa noite".
As mulheres como ela padecem desse estigma e por eu lhe dizer isso, ela um dia respondeu-me: "mãezinha, se eu quisesse casava-me já".
E, de facto, tudo seria aparentemente mais fácil. Dois ordenados em vez de um só, a prestação da casa paga a meias, a água, a electricidade, o gás, o supermercado. Não tinha que andar sempre a fazer contas. Podia andar "montada" num belo carro. Tirar férias sem ser no campismo. Ter mulher-a-dias em vez de me pedir que lhe lavasse a roupa e a passasse, em vez de tirar as tardes de domingo para limpar a casa. E o estatuto? De ter a mulher a dias, ir de férias para o hotel, ser casada com fulano de tal. Comprar roupas quando lhe apetecesse. E cds. E dvd's. E ter televisão por cabo. E ter perfumes em vez de amostras. E ir ao cabeleireiro eà depilação e ao raio que a parta todas as semanas. Quanto não vale isso - digo-lhe. É tudo o que uma mãe quer para uma filha. Um homem bem posto!
Se ela quisesse casavasse já! Mas atão! Meteu na cabeça que queria era ser feliz. Onde é que já se viu coisa igual? Ai filha! Nos tempos que correm! Moça sem trambelho!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um programador é...

Tendo em conta que, do ponto de vista cultural, os principais objectivos de um cine-teatro deverão ser a democratização do acesso às artes do espectáculo e performativas em toda a sua diversidade; a criação, formação e fidelização de públicos, a promoção da qualificação do tecido cultural e artístico local e a ainda a promoção da cooperação com outros agentes culturais públicos e privados, para mim um programador dever ser capaz de:
- desenvolver uma estratégia de desenvolvimento cultural e artístico tendo em conta a população local, no respeito pelos diferentes níveis de desenvolvimento local e de acordo com a diversidade social e cultural de cada uma das populações abrangidas;
- conceber programações aptas a chegar a diferentes públicos ou aptas a atrair diferentes públicos;
- não compactuar com uma filosofia de programação avulsa, casuística e sem critérios artísticos;
- resistir a meras reocupações mercantilistas ou de natureza estatística ou à imposição de padrões de natureza estética, política e ideológica.
Temos cá disto?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Abençoados!

Vivia-se naquela zona uma azáfama grande. Costumo ir à do Sr. Maia tomar café, mas naquele dia custei a chegar ao balcão. Muitas senhoras bem postas atropelavam-se. Os cabelos muito arranjados, as unhas, os sapatos como novos, muitos fios, muitos colares, muitos brincos, muitos anéis. Uma verdadeira festa. As avós. Vi tantas avós com fato domingueiro, saia e casaco de ir à missa. Depois nas mãos dos homens muitos ramos de flores. Uma alegria contagiante nas pessoas, nos rostos contentes. Vieram de longe, de propósito levantaram-se cedo para assistir à bênção das pastas dos filhos, das filhas, dos sobrinhos, dos afilhados. E eles estavam todos lá também, claro. Com aquelas fardas feias (eu odeio fardas!). Todos e todas vestidos e vestidas de preto, com uma espécie de mantos cravados em emblemas.
E eu pensei…que me cheirava a Estado Novo, a salazarismo, a fascismo. Pensei que nada daquilo me fazia sentido. Pensei que se tratava de celebrar a tradição e que eu própria não sabia o que era a tradição. Pensei ainda que uma mera licenciatura não merecia tudo isto. Era só mais um passo na vida a seguir a outro passo da vida. Uma ordem natural das coisas.
Mas não. Não é ainda assim. Para muita gente não é ainda assim. A licenciatura dos filhos é a primeira e a única na família. Representa um patamar diferente no seu estatuto. Ou pelo menos ambiciona-se que assim seja. É uma vaidade. É o sonho dos pais tornado realidade. É um orgulho. Trinta e seis anos após o 25 de Abril que democratizou e bem o acesso ao ensino superior, tirar uma licenciatura ainda é uma festa. Pode ser que os filhos desses licenciados ou talvez os netos já o encarem como algo de natural e deixem de usar os anéis de curso nos dedos e os doutores e engenheiros como títulos antes dos nomes próprios.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Serviço Público!

Não bastava terem-nos cortado as ligações ferroviárias de Beja para norte, leia-se Lisboa, senão também as rodoviárias – agora – para Sul?
Eu explico!
Quis ir para Faro no domingo passado e como sempre optei pelo autocarro das 18h30m, caso contrário teria que me levantar cedo para apanhar o das 11h30m e levantar-me cedo não é propriamente uma coisa que goste de fazer ao fim-de-semana.
Assim, esperei pelas 18h15m e fui comprar o meu bilhete. À minha frente entre cinco a seis pessoas. Na bancada uma lista de espera. O expresso que vinha de Lisboa não tinha, à partida, lugares para tanta gente, mas a dúvida subsistiu até à última da hora e só depois de saírem passageiros é que soubemos quantos lugares ficaram vagos. É claro que não tive hipóteses e fiquei em terra. Restou-me a alternativa da uma e um quarto da manhã com quatro horas de viagem pela frente.
E perante isto eu pergunto-me: Que raio de serviço público é este que todos pagamos?
Quem pode fazer pressão para que os transportes públicos do Baixo Alentejo funcionem condignamente?
Ainda falam em privatizar mais empresas de bens “de primeira necessidade”?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não escrevi...

Não escrevi sobre o 25 de Abril porque custa-me falar do que queria ter vivido.
Não escrevi sobre a visita do Papa porque custa-me falar da fé que queria ter tido.
Não escrevi sobre a Ovibeja porque custa-me escrever sobre o que podia ter sido.
Não escrevi sobre o PEC porque me custa pensar que o cidadão sai vencido.
Podia ter escrito, mas não me tem apetecido!

domingo, 16 de maio de 2010

Pschiu!

4 semanas e 4 fins-de-semana sem palavrinha alguma.
Às vezes, muitas vezes é melhor estar caladinha.

domingo, 9 de maio de 2010

pschiu!

3 semanas e 3 fins-de-semana sem palavrinha alguma.
Às vezes, muitas vezes é melhor estar caladinha.

domingo, 2 de maio de 2010

pschiu!

2 semanas e 2 fins-de-semana sem palavrinha alguma.
Às vezes, muitas vezes é melhor estar caladinha.