domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Sol agora está em todas. Até em Beja!

Li no SOL (mas não está on-line, por isso se quiserem pesquisem) um artigo sobre a demissão de um tal de Catalino, os resultados das eleições autárquicas em Beja, a gestão do actual executivo, o caso da propaganda oculta e não sei se não falavam também da queda do tecto. AH! E toda esta salganhada à mistura com declarações de Lopes Guerreiro. Procurem nas bancas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010











quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010











domingo, 21 de fevereiro de 2010











quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

une lettre pour moi, s' il te plâit!

estou à espera!
estranho a tua ausência.
a falta de palavras escritas e ditas.
sei que gostas de cartas como eu.
portanto, estou à espera.
vá! não te demores.
não me deixes impaciente.
tens uma caixinha destas ao lado do conservatório e outra nas portas de mértola.
quero saber como estás.
como está tudo por aí.
como te sentes.
não te ausentes.
nem de ti.
nem de mim.
homens e mulheres no cante?
homens e mulheres a vindimar?
homens e mulheres a enfrentar forças policiais em marcha lenta?
homens e mulheres?
homens?
mulheres?
sombras?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

quid juris?

não é um órgão de comunicação social,
mas é um meio de comunicação.
não é um órgão de comunicação social;
mas faz recurso a todos os géneros jornalísticos: reportagem, entrevista, notícia, crónica.
não é um órgão de comunicação social, por isso não obdece a um estatuto editorial,
mas pode te-lo. deve te-lo.
não é um órgão de comunicação social,
mas também pode esconder as suas fontes.
não é um órgão de comunicação social,
mas rege-se por normas de conduta éticas.
o que é, então?
é um BLOGUE!
e o que é um blogue?
segundo a procuradora do ministério público é melhor perguntar a um perito em informática da polícia judiciária.
pois é! foi assim que terminou o julgamento de ontem onde participei como testemunha. na qualidade de quê? de administradora de um blogue.
em causa está o blogue de um amigo de uns amigos meus. nele se escreviam temas de actualidade do concelho em questão e nele se recebiam comentários de toda a ordem.
a proporção que o dito tomou foi tal que o presidente da câmara local mandou cortar o acesso à internet aos funcionários da autarquia. coisa que ontem revelou perante o juíz com a maior desfaçatez.
e foi tal, mas mesmo tal a porporção que o dito ganhou que presidente da câmara e comandante da gnr interpuseram um processo em tribunal. este onde agora participei.
e o que é que está em causa?
os comentários feitos no blogue.
o gestor do blogue é responsável pelos comentários que nele surgem?
deve moderá-los?
apagá-los?
quandos as questões me foram colocadas respondi sempre NÃO.
NÃO. as pessoas são livres de opinar, de dizer o que pensam, de o escrever. quem sou eu para censurá-las?
mas o juíz duvida. e a procuradora do ministério público também.
e eu só sei que se o amigo dos meus amigos que é meu amigo também, for condenado abre-se um precedente na história nunca antes visto.
se tal acontecer estamos em clima de censura e de fascismo.

Artigo 37.º- Liberdade de expressão e informação
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

satisfaz 2 vezes!!


domingo, 14 de fevereiro de 2010

faz-me sentido

Gosto quando as pessoas crescidas me dão lições. Não de moral. Não é isso. Lições de vida. Para mim são lições. Para elas são só as suas histórias. Não estamos em pé de desigualdade. Eu faço perguntas. Vou fazendo. De mansinho. Muito ingénuas ao princípio ainda com vergonha. Depois das outras mais rebuscadas. E as pessoas crescidas respondem, contando. Gosto de aprender. Percebo melhor os dias de hoje se souber dos dias de ontem. E não falo de séculos. Falo apenas de há uns anos a esta parte.
Hoje estive toda a tarde com o meu tio. E tudo que ele me disse me fez sentido. E o melhor foi que ele me ouviu. E também concordou comigo. E reforçou as minhas convicções.

dominguinho, domingozinho

Bom-dia! É domingo. Já li Correio da Manhã. Sim. Eu leio o Correio da Manhã todos os dias. Nos cafés. Ora há-de ser antes de ir trabalhar, ora após o jantar.
.............................................................................................................................Agora vou despachar-me para ir almoçar lombo recheado com acompanhamentos exóticos.
..............................................................................................................................Depois regresso para limpar a casa. Tem que ser. Domingo é mesmo dia de limpezas. E agente foca-se nisso como sendo algo deveras importante.
...............................................................................................................................Entretanto, divirto-me a pensar como será que algumas pessoas que eu conheço limpam a casa. Aposto que chamam as mães!!! Mãezinhas!!!!
Ocorreu-me isto. E agora? ahahahahahahah

acerca das escutas

Jerónimo de Sousa referiu-se àquilo a que chama de "amiguismo em rede". GOSTEI da expressão!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

apetecia-me sussurrar-te ao ouvido:
je t'aime moi non plus!

a racha dela e os óculos escuros dele!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

zapping

folga. despertador. oito da manhã. andar contra o vento. bilheteira. carruagens. lugar à janela. paragens. uma. duas. três. tantas. a mensagem dele tão cedo: dá um salto a um cinema e vai ver o nas nuvens. não é um filme tanga, por muito que te possa parecer. acho que vai fazer-te bem à alma e ao espirito. "fica bem". fim de linha. bilheteira. carruagens. suburbano. lugar entre as gentes e os sacos. paragens. uma, duas, três, meia dúzia. fim de linha. andar outra vez mas agora a favor do vento. subir a ladeira. passar naquela rua onde cheira sempre a caril. campainha. introdução. meio. conclusão. zás num ápice. meia hora. se tanto. as mãos entrelaçadas. o discurso suspenso. uns assuntos na boca e outros na cabeça. tão rápido. um relógio invisivel qual bomba prestes a explodir. e eu a pedir licença. posso só dizer mais uma coisa? e ele que sim. claro. à vontade. e a rematar com um são também as circunstâncias da vida. pode parecer que não, mas tudo mudou. sim. penso. de lá para cá. em dez anos. tudo mudou. saio. frustrada. tinha tanto para lhe contar. coisas e coisas e coisas que ando apontando num bloco para não me esquecer. há mais de um mês. vim de tão longe. gastei tanto dinheiro. invisto tanto nesta merda e zás. tenho que comer penso. sê misericordiosa contigo querida. olha as horas que são. e ainda nem sequer comeste. uma alfacinha. um copo de leite. o que me sabe bem quando estou fora de casa é ou um copo de leite ou uma sopa. sempre. a alfacinha na mão e na boca. as lágrimas nos olhos a escorrerem cara abaixo. presa à cadeira. quem me diz que eu vou daqui agora outra vez de volta para baixo? respiro fundo. fumo cigarros. meto-me ao caminho desta feita com o vento a desfavor. bilheteira. sala de espera de vidro. aquário. pessoas. muitas pessoas. com sacos. de plástico. de papel. um apito. descer a rampa. um lugar à janela. as águas mornas. não porque lhes tenha deitado a mão, mas porque não tremem nem muito nem pouco. a minha mensagem: vai fazer-me bem ou vou gostar? ambas. responde. por acaso estou de folga hoje e amanhã e até estou em lisboa. mas não, não vou. tenho outros planos. escrevo. apito. gente que se atropela e dissemina pela esquerda e pela direita. bilheteira. escadas rolantes. do terreiro do paço a sete rios. linha azul. a mensagem dele: queres vir partilhar um cozido à portuguesa no bairro? escadas rolantes. bilheteira. linha 14. viatura 97. destino faro. lugar à janela. obrigada. não posso. tenho outros planos. e cheia de medo: ainda não leste o meu e-mail, pois não? já li, já. tu é que não leste o meu. a periferia. as filas de carros. a ponte vasco da gama acentuadamente inclnada para a direita. primeiro mais baixa, depois a subir e a distanciar-se do rio. encosto-me. deixo-me ir. afinal, estou de folga. não tenho pressa. quando chegar, cheguei. albufeira. o telefone. triiiiiimm. jantas comigo, com o tina e com o marco. vou-te buscar. acedo imediatamente. tenho fome. estou cansada. uma visita guiada. dois cães. o zappa e o spot. com duas chapas. com os nomes. também quero ter um cão, penso, mas não digo nada. lombo recheado com queijo, batatas fritas, salada de rúcula. vinho de estremoz chamado ponto com assim: .com. um descafeinado. uma cama. o portátil. a pen. internet. o gmail. e: se é assim que queres não volto a propor-te empréstimos (a 12, 24 ou 36 meses) para ter o prazer de viajares comigo e de te ver a viajar por sítios mágicos. não se fala nunca mais nisso. nem do sri lanka, nem da tailândia, nem do camboja, nem de marrocos. e recordo as palavras da manhã. as circunstâncias mudaram. pode parecer que não, mas muita coisa mudou desde há dez anos para cá. e concluo: é verdade. é mentira. é verdade. é mentira, pois ele tem estado presente sempre na minha vida desde então. qual? qual deles? os três, claro!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

sinto-me...


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A terra a quem a trabalha

"O Alentejo dos Sem-Terra", uma reportagem cheia de gente.

Coitado!

Todos os dias à hora do almoço vejo de longe (ainda bem que não oiço) um bocado, os restos de um programa da SIC, cujo nome desconheço e cuja apresentadora é uma moça mal engerocada. Nunca escapo àquilo. E todos os dias penso: se eu fosse o Ferro Rodrigues (o homem do rendimento minímo) tinha vergonha de ter uma filha assim!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eu, fêmea no EuFêmea NÃO vou aderir ao acordo ortográfico!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

FARMVILLE

Tive um Hi5. Durou um ano. De Agosto a Agosto.
Tive um facebook. Durou um Verão.
Aborreci-me daquilo tudo e num ápice TRUZ! Delete.
Não importa agora explicar-vos porquê.
Aliás, isto só vem aqui à laia de conversa para eu puder falar de uma coisa chamada FARMVILLE à qual só se tem acesso por via do tal Facebook e na qual muitos dos meus amigos, conhecidos e familiares andam viciados.
Dos novos aos velhos, dos grandes aos pequenos.
Fénomeno, aliás, que não consigo entender de todo em todo.
Um dia numa caixa multibanco ouvi uma senhora dizer pró rapaz. "Espera aí que eu tenho que carregar a net por causa da quinta".
Noutro, a minha cunhada para o meu irmão "Tenho que ir ali apanhar as laranjas" (seria laranjas?). Já não me lembro.
Noutro ainda, "sai daí, despacha-te senão os morangos murcham".
Mas a mais linda de todas foi a de uma conhecida que ao abrir a dita quinta exclamou virando-se para o seu amigo "OLHA! FERTILIZASTE-ME!".

BEJA não se orgulha. Eu também não





















De madeira feitas, chão de terra batida, telhado de zinco: autênticas barracas. Era nelas que viviam. Foi nelas que viveram durante várias gerações.
Depois, filhos mais abonados foram erguendo em altura muros de pedra e azulejo, portas de alumínio e marquises, alpendres e quintais, casas de banho.
A autarquia e a junta de freguesia foram investindo no saneamento básico: água, electricidade, esgotos. As casas foram-se valorizando. Não para o mercado imobiliário, mas para quem nelas morava. E a própria vida dessas pessoas também. A pouco e pouco surgiram os arruamentos, depois os sinais de trânsito, a seguir mas muito, muito tarde os baldes do lixo. E ao mesmo tempo um sem número de infra-estruturas. Um centro de dia que presta apoio domiciliário e serviços de lavandaria. Uma creche, um jardim-de-infância e uma escola primária. A qualidade de vida aparentemente melhorou.
Mas será que foi mesmo assim? Será que as pessoas não prefeririam ter os seus filhos numa escola na cidade? Será que não prefeririam tê-los longe da lixeira de Beja que lhes era despejada à porta? Será que não estariam melhor se estivessem num outro bairro também na cidade? Longe da venda da droga? Longe das armas? Longe do café de Beja que mais cerveja vende?
Aquelas pessoas têm que ser disseminadas. Têm que sair dali. Têm que poder estudar noutra escola que não a de santa maria que é em si mesmo um prolongamento do seu problema. Têm que ser construídas casas de habitação social para aqueles agregados familiares. E não vale a pena virem com projectos de sensibilização anti droga como este que agora se lança denominado “abre a pestana”. O que interessa àquela gente é poder ver-se livre do estigma, da hostilização, do ostracismo a que estão desde sempre votadas. Integrar é a palavra-chave. Por isso, senhores, arranjem soluções e IMPLODAM o tão ironicamente chamado BAIRRO DA ESPERANÇA.

abraço-me aos teus braços e vou voando. seguras-te nos meus cabelos e vens voando. dou-te uma palavra e constroís-me poema. debruçaste-me no meu regaço e sonhas o meu colo. tapas-me com a tigressa e durmo no teu sonho. e ergo-me cheia de energia para partimos em missão. para o Haiti não que tu estás aqui. para o coração não que explode de emoção. para a cama em que se ama. para o azul do ceú onde voaste nos meus cabelos. para o fundo do mar onde voei nos teus abraços. para dentro do poema onde sonhaste o meu colo. para a manta tigressa onde se esconde a surpresa. e no escuro parecer que voar. voar. voar. os teus olhos nos meus e amo a ti. agora. agora. agora. aqui.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Beja Digital


Em que consiste? Para que serve? Quanto custa? Há quantos anos existe? O que acrescentou à vida dos bejenses? Quantas pessoas emprega? É feito por jornalistas? O que é? Um portal com notícias do concelho? Do distrito? Então porque razão não editam, pelo menos, a agenda cultural do distrito? On-line? É só isto? Quem é o "dono"? A AMBAAL? Porque é que tem um stand sempre tão grande na Ovibeja? O que é? Vá! Para que serve?

A máquina a trabalhar






Os executivos comunistas de Carreira Marques e de Francisco Santos nunca tiveram oposição à altura. Quem sabe se não foi também por isso que o partido comunista se manteve durante tanto tempo no poder?
Agora PS e Pulido Valente que se preparem: a CDU não vai dar-lhes descanso! Ainda não se convenceu que perdeu a Câmara Municipal de Beja e não quer convencer-se. Aliás, já está em campanha para as próximas autárquicas.
Porém terá que ser mais objectiva, clara, directa e apresentar casos concretos, factos, números se quer ser levada a sério. As pessoas sabem distinguir informação de mera propaganda!

ministro das finanças

O cabrão disse qualquer coisa como isto:
"Se fosse preciso também abdicava de parte do meu salário para resolver a crise".
Se fosse preciso? Se fosse preciso?
Pois! Pois! Mas como é ele que decide, quem abdica somos nós!!
Ólha o cabrão!
(isto é o que dá não ver televisão. contaram-me agora e não resisti a partilhá-lo convosco)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ON - PILOTO AUTOMÁTICO

os workshops de formação e criação artistica em rede a começar logo com a actriz e encenadora Maria João Luís a dar o mote, em bom, muito bom, a temporada de programação a começar já no próximo fim-de-semana, as residências artísticas de criação a começar de hoje a uma semana, gente que chega, com fartura, com ideias, com textos para decorar, com marcações para fazer, com ensaios, com materiais e papéis e objectos a espalhar-se lá por "casa". vamos deixar de estar sós e eles a quererm entrar no escritório e a pedirem perdonna, sorry, pardon. e a gente a querer trabalhar. aquilo é grande mas tanto, tanto também não.
o mês a começar, as contas para pagar, da renda, do supermercado, da água, da luz, do gás, do kanguru, da tmn, do seguro de saúde e este mês, como se já não bastasse, da inscrição no curso. eu sou grande. sou mesmo, mas tanto, tanto também não.
a casa por limpar, o quarto, a sala, a cozinha, a casa de banho. a roupa por lavar. a loiça. o jantar para ser feito. e as compras do supermercado, meu deus: socorro. odeio-as de morte.
as ideias para o blogue que não me saem da cabeça para lado nenhum (podiam ao menos sair para aqui, para uns post's), os livros para ler (que felizmente são cada vez mais), os textos para construir (que também não são poucos, não senhor), os e-mail's para enviar, o julgamento para onde vou depor que foi mais uma vez adiado.
o mundo não pára. a vida não pára. o trabalho não pára. as pessoas não param. as mensagens não param. nada pára. porquê? um dia só bastava:OFF. off. off. off. off.

A (minha) Rosa Albardeira


Quem me dera ser borboleta!


Adorei ter tirado esta fotografia. Foi no quintal da minha amiga. Em Serpa. Clic!

alguém me explica como se eu fosse .....

A candidatura foi feita! E, pelos vistos, bem feita. Envolveu uma série de entidades e deve-se ao anterior executivo o facto de ter sido a candidatura vencedora. Mas...sinceramente eu ainda não percebi. O que significa mesmo ser capital do vinho?
falar prejudica o medo sem objecto é a loucura dói-me uma mulher no corpo todo o Mundo correu mal Deus é o caminho mais curto entre o zero e o infinito, tanto numa direcção como noutra rir é deixar-se surpreender por uma negligência das leis morremos e ficamos com a boca toda cheia de terra diante da morte poucas coisas são importantes uma coisa bela é uma coisa para sempre pelo teu amor dói-me o ar, o coração e a sombrinha sou um homem de olhos secos há poucas coisas que justificam a vida, mas nada justifica a morte trágico na política é a ausência de humor ainda não é isto que quero se morreres perdes tudo, senão é muito bom 7 horas 7euros passámos muito tempo a morrer juntos Deus está mudo eu modifiquei-me tanto que não te reconheci debaixo da burka os sentidos doem a tristeza é a doença dos nossos dias tudo o que vemos é outra coisa a realidade não precisa de mim interessa-me mais a curiosidade que a utilidade a mãe de todos os peixes o futuro mata-nos a realidade partiu o pensamento não é separável do desejo todas as manhãs, ao espelho, vejo a morte em acção o pessimismo é um luxo dos povos desenvolvidos sim! Ponho tudo em causa, sou fadista sou vocês é preciso ter medo do medo